Polícia

Mãe de bebê encontrada morta chega ao Cisp em maca e sob forte escolta policial

Por Tribuna Hoje 15/04/2025 15h52 - Atualizado em 15/04/2025 17h55
Mãe de bebê encontrada morta chega ao Cisp em maca e sob forte escolta policial
População se aglomera em frente à unidade pedindo justiça pelo assassinato da pequena Ana Beatriz, de apenas 15 dias - Foto: Reprodução

A cidade de Novo Lino, no interior de Alagoas, vive uma tarde de tensão e comoção nesta terça-feira (15). A mãe da bebê Ana Beatriz Silva de Oliveira, encontrada morta dentro de um armário nos fundos da própria residência, acaba de chegar ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) em uma maca hospitalar, aparentemente desmaiada, sob forte escolta da Polícia Militar.

No entorno do Cisp, uma multidão de moradores se formou em protesto, gritando palavras de revolta como “assassina!” e “queremos justiça!”. O clima é de indignação diante do desfecho trágico que chocou não apenas a cidade, mas todo o estado.

Eduarda Silva de Oliveira, mãe da recém-nascida, teria confessado o crime momentos antes de desmaiar na residência onde o corpo da filha foi encontrado. A bebê estava escondida dentro de um armário de madeira, entre produtos de limpeza, nos fundos da casa localizada no Povoado Eusébio, zona rural do município. A descoberta foi feita após a Polícia Civil receber uma denúncia de um familiar.

Até o momento, não há confirmação oficial sobre a motivação do crime. Fontes ligadas à investigação levantam a hipótese de depressão pós-parto, mas também há relatos de que, na quinta-feira (10), a bebê estaria com fortes cólicas e chorava bastante. Segundo vizinhos, Eduarda teria dado algum tipo de medicação, levantando a possibilidade de uma superdosagem acidental.

A Polícia Civil deve ouvir a mãe ainda hoje, assim que seu estado de saúde permitir. O caso está sendo acompanhado de perto pelo secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e pelo delegado Igor Diego, que se deslocaram de Maceió para a cidade diante da comoção gerada.

Enquanto isso, a população de Novo Lino segue inconsolável e revoltada, clamando por respostas e justiça para a pequena Ana Beatriz, que teve sua vida interrompida de forma brutal e ainda sem explicação clara.