Na manhã desta quarta-feira (16), o pai da recém-nascida Ana Beatriz esteve na casa onde a filha foi morta. Abalado, Jaeldson da Silva, 25 anos, voltou pela primeira vez à casa depois que a companheira Eduarda Silva de Oliveira, 22 anos, confessou ter matado a menina asfixiada com um travesseiro e ocultado o corpo.

O jovem estava há um mês trabalhando como motorista no Estado de São Paulo e, infelizmente não teve chance de conhecer a própria filha, que tinha apenas 15 dias de nascida.

Jaeldson chegou à residência para buscar uns pertences acompanhado de um tio e estava chorando muito. O rapaz foi amparado por amigos e vizinhos.

"A gente fica até sem palavras, a gente não quer acreditar que a mãe tenha feito isso. Estamos todos abalados. Fui conversar com ele, que estava chorando. Falei que estamos sentindo a perda, ele está inconsolável", disse Pedro Henrique, que havia sido convidado para ser padrinho de Ana Beatriz.

Visivelmente emocionado e ainda sem acreditar no trágico desfecho, o pai da recém-nascida estava com uma toalha de cor rosa que pertencia a filha, a mesma que ele foi visto carregando nessa terça-feira (15) quando teve a certeza da morte da bebê.

A recém-nascida  foi encontrada dentro de sacolas plásticas em um armário nos fundos da casa junto com matérias de limpeza. A mãe da menina confessou o crime, mas antes várias versões foram dadas por ela a polícia, inclusive de sequestro.