Cidades
Sinteal cobra na Semed direitos da categoria por conta do 'crime da Braskem'
Encontro realizado na segunda-feira (4) tratou sobre profissionais que realizam suas atividades na sede da secretaria, no Bom Parto
Na tarde de segunda-feira (4), o Sinteal (executiva estadual), representado por seu presidente Izael Ribeiro, a vice-presidente Consuelo Correia e a secretária de Funcionários/as Kátia Oliveira, estiveram na Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed) para uma reunião com a secretária da pasta, Jó Pereira, e as técnicas Edilene Lucas, Rosemary Francino e Rauny de Melo.
Colocando em discussão a relação da Semed no Caso Braskem, a preocupação com os/as profissionais da educação que desempenham suas atividades laborais na Semed – local que, nesse momento, está sendo monitorado pela Defesa Civil por conta do crime ambiental causado pela Braskem – e com os/as estudantes do CMEI Sônia Cavalcante, o Sinteal defendeu a necessidade de realocação dos/as trabalhadores/as daquela unidade de ensino, que vivem diretamente a insegurança quanto às informações acerca dos perigos existentes na região. Neste caso, a secretária Jó Pereira informou aos dirigentes do Sinteal que estabeleceu o regime de home office para trabalhadores e trabalhadoras que não se sintam à vontade para permanecer no local de trabalho e também relatou que está solicitando a locação definitiva da Semed Maceió. Em relação ao CMEI Sônia Cavalcante, a secretária municipal de Educação informou que as aulas foram suspensas e que a definição acerca da continuidade do ano letivo 2023 será resolvida em duas reuniões com a comunidade escolar (nesta 3ª e 4ª feiras).
Biênio
Ainda na reunião, os dirigentes sindicais solicitaram à secretária informações acerca do biênio referente ao período 2020 a 2022. As profissionais da equipe técnica da Semed informaram que o órgão já enviou à Semge o pedido e, agora, aguarda a implantação imediata do mesmo.
“Nós continuaremos cobrando até que este direito possa ser garantido a todos os trabalhadores e a todas as trabalhadoras”, disse Izael Ribeiro. Já em relação ao aumento de carga horária, foi informado ao Sinteal que a comissão se reunirá ainda esta semana para avançar nesta pauta. “Nós solicitamos um estudo que possibilite o aumento de carga horária para todos os profissionais da educação. A Semed ficou de providenciar o estudo de viabilidade e apresentar à comissão em tempo hábil, além de dar celeridade ao processo de aumento de carga horária do Magistério”, alertou Consuelo Correia.
Retroativo
O Sinteal reiterou quanto à cobrança do pagamento do retroativo da titulação e a secretaria Jó Pereira informou que existem em média 2.800 processos, mas que ainda há possibilidade deste número ser reduzido. “Cobramos providências e ficaram de nos enviar os nomes dos servidores e servidoras com direito ao retroativo da progressão de 2009”, disse a dirigente Kátia Oliveira.
Vale-transporte
Uma demanda sobre atrasos nos pagamentos do Vale-Transporte foi levantada, já que os profissionais têm deixado de receber o benefício, que é um direito trabalhista. “Nós deixamos claro que o problema vem acontecendo com frequência e prejudicando os profissionais, já que descontam os valores referentes ao Vale-Transporte, mas não repassam ao cartão, e isso é inadmissível”, reclamou Izael Ribeiro.
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