Polícia

Família de jovem morto em latrocínio cobra prisão dos dois suspeitos envolvidos no crime

Pedro Henrique, 18 anos, morava em Viçosa e veio para Maceió para o velório do avô

Por Tribuna Hoje com TV Pajuçara 29/07/2025 10h46 - Atualizado em 29/07/2025 16h34
Família de jovem morto em latrocínio cobra prisão dos dois suspeitos envolvidos no crime
Pedro Henrique, 18 anos - Foto: Acervo pessoal

Justiça. Isso é o que deseja a família de Pedro Henrique Ananias de Queiroz, 18 anos, morto no último sábado (26), após ser vítima de um latrocínio no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió.

Os familiares do jovem natural e residente de Viçosa, na Zona da Mata de Alagoas, cobra das autoridades à prisão dos dois envolvidos no crime. Pedro Henrique foi baleado nas costas no roubo seguido de morte. Dois homens em uma moto são suspeitos, porém ainda não foram identificados.

A mãe do jovem que preferiu não se identificar com medo de represálias, concedeu entrevista para uma emissora de TV local e falou que o filho tinha acabado de passar por uma perda familiar e tinha vindo para a capital justamente para o velório do avô. Emocionada, ela contou que após a cerimônia de despedida do ente querido, ele pediu para ficar mais uns dias em Maceió, antes da volta às aulas em Viçosa.

"Nós enterramos meu pai e ele pediu para ficar aqui [Maceió] mais uns dias, porque só ia ter aula no próximo dia 1º. Ele ia para a casa da irmã, para a casa do irmão, e aí aconteceu essa tragédia. Ele veio enterrar o avô e infelizmente voltou para Viçosa no caixão", contou.

A mãe de Pedro disse ainda que o filho cultivava o sonho de se tornar um jogador de futebol e atuar como goleiro. “Ele tinha o pai como referência na profissão e sonhava em ser goleiro, inclusive ia começar a agarrar sendo pago. Ele sempre tinha esse sonho, o pai dele é goleiro", destacou.

Pedro estava acompanhado do cunhado no momento do assalto e os dois procuravam um estabelecimento comercial aberto, por volta de 1h da madrugada, no Conjunto Eustáquio Gomes, para comprar um lanche.

"Hoje a minha família chora. Ela nunca mais vai ser a mesma. O menino de 18 anos, que a gente esperava um futuro, sonhos realizados, e infelizmente, tudo isso foi interrompido por esses marginais. A gente tenta seguir em frente, mas precisa de Justiça. A gente quer Justiça", reforçou a mãe de Pedro em entrevista para a emissora.