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Após erro na liberação do corpo em IML do Rio, família consegue realizar sepultamento em Maceió

Por Tribuna Hoje 23/09/2025 10h21
Após erro na liberação do corpo em IML do Rio, família  consegue realizar sepultamento em Maceió
Andréa Catharina Freitas Andrade, de 49 anos - Foto: Reprodução

Depois de dias de angústia e confusão, a família de Andréa Catharina Freitas Andrade, de 49 anos, finalmente conseguiu realizar o sepultamento da vítima em Maceió (AL), sua cidade natal. O corpo chegou à capital alagoana por volta das 17h desta segunda-feira (22) e o enterro foi marcado para as 20h do mesmo dia.

Andréa foi uma das vítimas fatais de um grave acidente de trânsito ocorrido na rodovia Rio-Santos, em Mangaratiba (RJ). Ela viajava com o marido, um policial militar reformado, quando o carro do casal colidiu frontalmente com outro veículo. Ambos morreram na hora. A motorista do outro carro envolvido no acidente chegou a ser socorrida, mas também não resistiu aos ferimentos.

O caso, que por si só já era trágico, foi agravado por um erro no processo de liberação dos corpos no Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis. Segundo a família, o corpo de Andréa foi trocado pelo da outra vítima do acidente, que possuía características físicas semelhantes. O corpo errado foi enviado para Maceió e chegou a ser preparado para o velório. Já o corpo de Andréa foi sepultado no Rio de Janeiro pela família da outra mulher.

A confusão só foi percebida no momento do funeral, quando familiares de Andréa notaram que não se tratava do corpo dela. O irmão da vítima, que havia viajado ao Rio para providenciar o traslado, informou que não teve autorização para ver o corpo e foi informado de que a identificação havia sido feita por meio de impressões digitais. Ainda assim, o equívoco passou despercebido pelas autoridades responsáveis.

O IML de Angra dos Reis não se pronunciou sobre o erro.

Andréa Catharina nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criada em Alagoas, onde vivem seus familiares. Há cerca de seis meses, havia retornado à capital fluminense, onde se casou e passou a morar com o marido.

A família, apesar da dor, agora pode dar o último adeus à Andréa, encerrando um episódio marcado por luto, transtornos e falta de respostas por parte dos órgãos responsáveis.