Cidades
Corpo de mulher alagoana morta em acidente no RJ é enterrado por engano após troca com outra vítima

Uma mulher de 49 anos, natural do Rio de Janeiro e residente em Alagoas, foi enterrada por engano no estado fluminense após uma troca de corpos ocorrida após um acidente de carro na rodovia Rio-Santos. A vítima, Andrea Catharina Freitas Andrade Tenório, seria sepultada em Maceió, mas acabou sendo identificada erroneamente como outra vítima do mesmo acidente, ocorrido na última sexta-feira (12), em Mangaratiba (RJ).
A troca só foi descoberta na segunda-feira (15), durante os preparativos do velório em Maceió, quando a família percebeu que o corpo enviado não era o de Andrea. O corpo entregue era de Angélica de Oliveira Marcelo Farias, 39 anos, que também morreu na colisão.
O acidente
O acidente aconteceu no km 452 da rodovia Rio-Santos, envolvendo dois veículos: um VW Voyage, onde estavam Andrea e seu companheiro, o policial militar José Carlos da Silva, 59 anos; e um GM Spin, conduzido por Angélica. Segundo a Polícia Civil, os veículos colidiram frontalmente, e todos os ocupantes morreram no local.
A família de Andrea providenciava o translado do corpo para Alagoas, quando descobriu a troca. O irmão da vítima, Alexandre Bosco, relatou o choque ao perceber que o corpo que chegou a Maceió era de outra mulher.
“Lá no Rio de Janeiro não fizeram o reconhecimento e enterraram minha irmã como se fosse a Angélica. Agora a gente está aqui passando por essa situação, à espera da Justiça, que faça a exumação e a troca dos corpos”, disse.
Segundo Alexandre, a família está enfrentando burocracia e lentidão para conseguir a exumação e o envio do corpo correto para Alagoas.
“Já estava tudo pronto na funerária. A gente vai fazer a missa de 7º dia sem saber quando o corpo da minha irmã vai chegar. É um sofrimento enorme para toda a família.”
Quem era Andrea?
Andrea Catharina nasceu no Rio de Janeiro, mas viveu boa parte da vida em Alagoas e outros estados do Nordeste. Neste ano, havia se mudado para Paraty (RJ) com o companheiro. Mãe de dois filhos, de 21 e 19 anos, ela mantinha laços fortes com Alagoas, onde planejava ser enterrada.
“Veio a família quase toda para cá, e eu mesmo vim dos Estados Unidos, onde moro, para o velório. Agora estamos aguardando a liberação para trazer o corpo da minha irmã. Precisamos de ajuda das autoridades”, pediu Alexandre Bosco.
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