Saúde

Aumenta registros de leishmaniose em Alagoas

No mesmo período de 2017 foram 30 casos, este ano já são 15 a mais

Por Da redação 03/09/2018 20h53
Aumenta registros de leishmaniose em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
Até o último dia 15 de agosto Alagoas já registrou 63 casos de leishmaniose – doença causada por parasita. Em 2017, o estado notificou 30 casos no mesmo período, segundo informa a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). De acordo com a Sesau, já foram registrados 15 casos a mais que o ano passado. E as cidades que tiveram maior número da doença estão localizadas no agreste alagoano, são elas; Estrela de Alagoas, com 11 casos, e Palmeira dos Índios, com oito casos de leishmaniose. O Conselho Regional de Medicina (Cremal) está monitorando o avanço da Leishmaniose Visceral (Calazar) e confirma que o Estado já registra uma epidemia, com mais de 60 casos. Segundo os especialistas se a doença não for tratada, pode levar a morte. DOENÇA A leishmaniose é uma doença infecciosa, mas não é contagiosa. Ela é causada por parasitas leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. A doença é mais comum em animais, mas também pode acometer nos seres humanos. A transmissão é feita por um mosquito de cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Eles medem de 2 a 3 milímetros e, por isso, podem atravessar o mosquiteiro. De acordo com a Sesau até o dia 15 de agosto de 2018, as cidades que registraram casos foram: Arapiraca (5) casos; Boca da Mata (1); Carneiros (2); Coité do Nóia (4); Dois Riachos (2); Estrela de Alagoas (11); Feira Grande (1); Girau do Ponciando (5); Igaci (2); Maceió (2); Marechal Deodoro (1); Olho D' Água das Flores (3); Olho D'Água do Casado (1); Olho D'Água Grande (1);  Olivença (1); Palmeira dos Índios (8); Pão de Açúcar (3); Santana do Ipanema (4); São José da Tapera (2); Teotônio Vilela (1) e Traipu (3).