Política
Trabalhadores da Casal pedem Justiça ao governador Paulo Dantas
Após mais de cinco meses da aprovação da pauta da categoria, os/as trabalhadores/as da Casal decidiram, em assembleia realizada no dia 4 de setembro, realizar uma paralisação de 24 horas, no dia 12 de setembro, diante da injustiça que está sendo cometida com esses trabalhadores/as.
Durante a assembleia a categoria mostrou toda sua indignação diante da falta de avanço nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT, onde a diretoria da Casal oferece reajuste zero e, ainda, propõe retirada de conquistas, alterando de forma prejudicial o plano de saúde atual.
Todos se perguntam pelos cerca de 2 bilhões de reais arrecadados com a entrega da água dos alagoanos para a iniciativa privada. “Nós alertamos para os prejuízos. O governo disse que a Casal iria ganhar com isso. Hoje nós vemos que a empresa alega não ter recursos, a população paga tarifa altíssima, enquanto outros milhões são avalizados como empréstimo pelo governo para a BRK, por exemplo”. Denuncia Dafne Orion, presidenta do Sindicato dos Urbanitários de Alagoas.
A injustiça com a categoria persiste quando, mesmo diante de todos esses obstáculos, o governo do Estado oferece reajuste para as demais categorias na ordem de 5,79%, mas para quem trabalha da Casal, o reajuste é zero.
Os/as trabalhadores/as alertam que a empresa é quem está radicalizando o processo de negociação, pois o Sindicato vem apostando no diálogo e, buscando um caminho negociado para fechar um ACT que garanta justiça para a categoria.
“Estamos há cinco meses tentando conversar e, através da negociação, encontrar uma proposta boa para ambos os lados, no entanto, a Casal se nega a avançar, radicalizando o processo e empurrando a categoria para uma paralisação agora e, mais tarde, quem sabe, deflagrando uma greve, o que não seria bom para nenhum dos lados”, afirma Dafne.
“O Sindicato está acreditando no bom senso do governador Paulo Dantas, que certamente irá repensar essa postura radical contra os trabalhadores da Casal e oferecer um acordo que garanta reajuste, sem qualquer perda, fazendo justiça para a categoria”, conclui Dafne.
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