Política

Rede de mentiras ataca políticos e empresários em Arapiraca

Notícias falsas estão sendo propagadas nas redes sociais antes do período eleitoral

Por Davi Salsa com Tribuna Hoje 10/03/2020 07h49
Rede de mentiras ataca políticos e empresários em Arapiraca
Reprodução - Foto: Assessoria
Faltam mais de cinco meses para o início da campanha eleitoral, mas uma rede de mentiras já começa espalhar fake news, por meio das redes sociais, na cidade de Arapiraca. As maiores vítimas são personalidades políticas, empresários e também servidores públicos com algum tipo de ligação com as principais agremiações partidárias locais. No início desta semana, uma publicação na página da Pesquisa Popim, no Facebook, teve como principal vítima o empresário Ewerton Santiago, dono de uma rede de farmácias e outros estabelecimentos comerciais da cidade. No texto apócrifo, o empresário é acusado de aplicar um suposto calote, no valor de R$ 200 mil, no ex-vice-prefeito de Arapiraca, Yale Fernandes, que atualmente exerce o cargo de superintendente de Articulação Política e Social da Vice-Governadoria de Alagoas. “Fiquei surpreso com essa publicação irresponsável e falsa contra um homem de bem, empreendedor e, acima de tudo, amigo de toda a minha família e da sociedade arapiraquense”, declarou Yale Fernandes. O assunto também vem ganhando repercussão nos grupos de WhatsApp, com dezenas de comentários de internautas acerca do assunto. Na semana passada, outra informação sem fonte oficial, gerou muita polêmica nas redes sociais e envolveu os vereadores Pablo Fênix e Melquisedec de Oliveira, ambos filiados ao partido Republicanos, em Arapiraca. A informação dava conta de que os dois vereadores estavam saindo da legenda e buscando outro partido, com a finalidade de tentarem a reeleição em outubro deste ano. Por conta disso, Pablo Fênix e Melquisedec de Oliveira tiveram de desmentir os comentários das redes sociais através de sites de notícias locais. Eles afirmaram que continuavam filiados ao partido Republicanos. Em junho do ano passado, o Congresso Nacional aprovou pena de dois a oito anos de prisão para quem cometer a prática de espalhar fake news, inclusive os eleitores. Antes da norma, a previsão era de seis meses para quem caluniasse um candidato durante a campanha eleitoral, ofendendo a honra ou decoro. A legislação diz que será punido quem, comprovadamente ciente da inocência do denunciado e com finalidade eleitoral, divulga ou propaga, por qualquer meio ou forma, o ato ou fato que lhe foi falsamente atribuído.