Política

'Unidade Popular quer dar voz a todos'

Recentemente registrada como partido, legenda busca lançar candidatos e tem aposta para disputa da Prefeitura de Maceió

Por Jairo Silva com Tribuna Independente 03/03/2020 09h04
'Unidade Popular quer dar voz a todos'
Reprodução - Foto: Assessoria
Nas eleições em Alagoas, o novo partido Unidade Popular (UP) criado a partir das jornadas de lutas em 2013 quer apresentar candidatos e programa político próprios e que dialoguem com os desejos da classe trabalhadora. Em Maceió, a aposta do partido é a jornalista e militante social, Lenilda Luna. “Nós vamos ter candidaturas e estamos lançando a pré-candidatura da jornalista Lenilda Luna e que vai ser nossa pré-candidata nas eleições em Maceió. A unidade Popular vai ter outras candidaturas e uma chapa na proporcional com candidatos a vereador capaz de enfrentar as oligarquias do nosso estado”, afirma Magno Francisco. A formação da Unidade Popular inicia a partir das jornadas de junho de 2013 no qual trabalhadores, estudantes, militantes sociais participavam ativamente dos atos contra os aumentos de passagem. Neste caldo político-militante, lideranças periféricas começaram a idealizar um novo partido de esquerda no país. Para Magno, houve a necessidade de analisar a conjuntura para criar o novo partido. “A gente verificava os efeitos da crise econômica de forma mais contundente e que os partidos tradicionais já não davam resposta para estas questões. Um dado efetivo disso foi as eleições posteriores. Os partidos tradicionais já não tinham e nem tem a capacidade de apresentar soluções por dentro da estrutura apresentadas pelas leis do capitalismo, ou seja, mostrar a população saídas radicais para a crise que estamos vivendo”. Ainda segundo o presidente estadual da UP, “a partir da análise desta conjuntura percebemos que era necessário ter um partido que pudesse resgatar as bandeiras históricas de luta da classe trabalhadora. Que pudesse efetivamente se ligar aos anseios do povo mais pobre, do povo trabalhador. Entre as organizações de esquerdas percebemos um problema grave que é o desligamento entre estas instituições e o povo mais pobre”, destaca Magno.   Assista à entrevista na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=-uMMn7IJJdE