Política

Vereador defende valor de aluguel social de R$ 1 mil para Mutange e Bebedouro

Parlamentar contesta o fato de o Município querer repassar R$ 250,00 a moradores

Por Carlos Victor Costa com Tribuna Independente 28/05/2019 08h24
Vereador defende valor de aluguel social de R$ 1 mil para Mutange e Bebedouro
Reprodução - Foto: Assessoria
O presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) sobre as rachaduras nos bairros Pinheiro, Bebedouro e Mutange, vereador Francisco Salles (PPL) esteve reunido nesta segunda-feira (27) com a Procuradoria do Ministério Público Federal (MPF), em Alagoas, para tratar sobre assuntos referentes aos moradores dessas localidades. Na ocasião, o parlamentar defendeu que os mesmos benefícios que os moradores do bairro do Pinheiro receberam, sejam dados aos residentes dos bairros do Mutange e Bebedouro. Francisco Salles defende a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desses moradores. ALUGUEL SOCIAL Na semana passada, o vereador usou a tribuna da Câmara de Maceió para criticar o valor (R$ 250,00) que seria destinado às famílias residentes em áreas de risco dos bairros do Bebedouro e Mutange através do Programa Aluguel Social da prefeitura municipal. Ele informou ainda que posteriormente iria protocolar um ofício na Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) solicitando informações sobre o critério utilizado para estipular esse valor. Francisco Salles disse ainda que os moradores estão se recusando em deixar seus imóveis de forma preventiva neste período chuvoso devido ao valor oferecido pela prefeitura de Maceió para custear o aluguel social durante três meses. À Tribuna, o parlamentar confirmou o que já havia dito na Câmara e disse que os moradores do Bebedouro e Mutange estão receosos com o aumento das chuvas e que temem que algo aconteça nestas localidades.  O vereador defende que o valor do aluguel social para os residentes destes bairros seja igual ao fornecido para os moradores do Pinheiro, que hoje chega em torno de R$ 1 mil. “Foi oferecido um valor de R$ 250 para que eles possam deixar as residências, principalmente para as famílias que estão na encosta da barreira que já é uma área de risco. Com esse valor, eles não conseguem deixar suas casas e até afirmam que não irão receber esse valor por três meses com uma possível prorrogação de mais três meses. Sem nenhum tipo de garantia. Por isso defendo que o valor do aluguel social seja igual ao valor que é recebido pelos moradores das áreas de risco do Pinheiro. Somente assim essas famílias vão conseguir sair de suas casas e ir para um local seguro”.