Política

Alfredo Gaspar comanda grupo nacional de combate à corrupção

Cerimônia de posse ocorreu em Maceió, e contou com as presenças do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do governador Renan Filho, além de promotores e procuradores

Por Andrezza Tavares com Tribuna Independente 31/08/2018 07h56
Alfredo Gaspar comanda grupo nacional de combate à corrupção
Reprodução - Foto: Assessoria
O procurador-geral de justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, assumiu nesta quinta-feira (30), a presidência do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), colegiado vinculado ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG). A cerimônia de posse ocorreu em Maceió, e contou com as presenças do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, do governador Renan Filho (MDB), além de promotores e procuradores. Quando o assunto é combate às organizações criminosas, Alfredo Gaspar tem vasta experiência. Ele coordenou por cinco anos o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), denominado atualmente de Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ele também foi secretário estadual de Segurança Pública, no início do governo de Renan Filho. O chefe do Ministério Público Estadual (MPE), afirmou que o GNCOC vai combater o crime em todas as suas vertentes, a exemplo de lavagem de dinheiro, facções criminosa, corrupção. “Com inteligência e eficiência, o Brasil tem tudo para mostrar ao mundo que não irá se submeter a essas facções em todos os seus tentáculos. Por isso, iremos combater a corrupção, sem criminalizar a política, porque a democracia é o único caminho que nós temos. Vamos também enfrentar duramente as facções criminosas e a lavagem de dinheiro, além de investir nos serviços de inteligência. E não faremos isso sozinho, cumpriremos essa missão irmanados, já que juntos somos muito fortes. O GNCOC cumprirá seu papel, honrará sua trajetória e trabalhará por todos aqueles que tombaram em defesa da sociedade”, declarou Alfredo Gaspar. Segundo ele, não existe outra saída para o Brasil que não seja rever os seus atuais desvios de conduta e mostrar a não nação que existe muita gente disposta e apta a contribuir de forma correta.