Política

Indicada pelo PT, Maria José da Silva será a nova titular da Semudh

Data de posse deve ser definida nos próximos dias

Por Carlos Amaral, com Editoria de Política com Tribuna Independente 30/05/2018 08h34
Indicada pelo PT, Maria José da Silva será a nova titular da Semudh
Reprodução - Foto: Assessoria
O PT já definiu quem irá ocupar a Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh): Maria José da Silva. Ela ocupou a representação da Fundação Cultural Palmares no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT) na Presidência da República. Sua posse deve ser definida nos próximos dias. “A parte do PT já foi toda resolvida, falta agora a do governador Renan Filho [MDB]. Ele já retornou de viagem e acredito que até sexta-feira [1º] a gente deve sentar com ele para definir isso”, explica o presidente do PT em Alagoas, Ricardo Barbosa. Ainda segundo ele, o governador disse que todos os cargos serão ocupados pelo partido. DIVERGÊNCIAS Enquanto o partido se organiza para retornar à base do governador Renan Filho, há resistência dentro do próprio PT em voltar para o governo. A postura da corrente Democracia Socialista é tão clara que decidiram afastar o professor Gilberto Coutinho, após ele aceitar o cargo de assessor no Iteral no governo Renan Filho (MDB). Numa nota à imprensa, a tendência explica que a atitude de Coutinho “afronta as decisões do 6º Congresso PT e da DS”. O 6º Congresso decidiu que o PT não se aliaria a partidos que aceitaram o impeachment de Dilma Rousseff. Por meio de uma nota, integrantes da Democracia Socialista manifestaram apoio a Gilberto Coutinho e discordaram a punição estabelecida. “Salientamos que o coletivo de dirigentes locais não teve a oportunidade sequer de iniciar um debate contextualizado sobre o gesto do Gilberto de ocupar um cargo técnico no Governo Renan Filho.  Se as nossas divergências internas sempre foram resolvidas dentro da razoabilidade, respeitando a posição da maioria, mesmo que circunstancial, a forma como está sendo conduzida a Democracia Socialista, em Alagoas, ultimamente, discrepa da possibilidade de qualquer convívio respeitoso na diversidade de opiniões”, diz um trecho da nota. A nota também contextualiza sobre a aliança PT e MDB em alguns estados. “A formulação de restringir as alianças apenas aos partidos de esquerda, desprezando outros setores em contradição com o golpe de 2016,  é estreita e inadequada para contemplar a riqueza da realidade nacional.  Um bom exemplo disso, que expressam essas diferenças, estão no PMDB de São Paulo, Paraná e Alagoas”, diz outro trecho.