Política
Pleno do TCE começa a discutir representações do Focco/AL sobre precatórios do Fundef
Julgamento já conta com dois votos favoráveis à vinculação do recurso a Educação
Começaram a ser apreciadas na última terça-feira (14), pelo Pleno do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE/AL), as primeiras representações/denúncias protocoladas pelo Fórum de Combate à Corrupção em Alagoas (Focco/AL) com o objetivo de garantir que os mais de R$ 1 bilhão de reais de precatórios do Fundef, que serão destinados a 44 municípios alagoanos, sejam aplicados exclusivamente em Educação.
O conselheiro Rodrigo Siqueira Cavalcante relatou três processos semelhantes referentes aos municípios de Coruripe, Piaçabuçu e Limoeiro de Anadia, e proferiu seu voto acatando o parecer do Ministério Público de Contas – que ao analisar as representações se manifestou por suas admissibilidades, defendendo a vinculação total e exclusiva da verba em Educação -, opinando pela aplicação exclusiva em Educação, e pela citação dos gestores para apresentem suas defesas no prazo de 15 dias.
Durante a sessão, embora o conselheiro Fernando Toledo já tivesse pedido vista dos processos, o conselheiro Anselmo Brito antecipou seu voto acompanhando o posicionamento do relator. Com isso, já são dois votos favoráveis a vinculação total e exclusiva dos precatórios do Fundef à Educação.
O procurador-geral em exercício do MP de Contas, Gustavo Santos, disse que o momento era oportuno para a Corte de Contas rever o seu posicionamento em relação à matéria. “É hora do Tribunal de Contas revisitar a sua tese e acompanhar o Tribunal de Contas da União, que recentemente decidiu pela vinculação exclusiva dos precatórios do Fundef em Educação”, pontuou.
Em julho desse ano, o Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, por maioria dos votos, decidiu que os precatórios do Fundef podem ser aplicados em várias áreas, respeitando os limites constitucionais de 25% para a Educação e 15% para a Saúde, e o restante podendo ser destinado para o pagamento de servidores e fornecedores que estiverem em atraso e ainda, investir nas demais áreas dos municípios.
Os processos devem retornar à pauta no prazo regimental.
Mais lidas
-
1Perseguição obsessiva
'Bebê Rena': conheça a história real e bizarra que inspirou a minissérie da Netflix
-
2Mistério!
'Bebê Rena': quem foi Martha Scott na vida real e como ela está agora?
-
3Alagoas
Denúncias contra a Braskem viram caso de polícia
-
4Afundamento de solo
Caso Braskem: acordos são lesivos e feitos sem participação das vítimas
-
5Excesso
Comer sementes de maçã pode levar à morte?