Política

Renan Filho comenta afastamento de Renan Calheiros e defende harmonia entre poderes

Governador comenta sobre afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado e aguarda solução para crise

Por Tribuna Independente 07/12/2016 10h32
Renan Filho comenta afastamento de Renan Calheiros e defende harmonia entre poderes
Reprodução - Foto: Assessoria

O governador Renan Filho (PMDB) entregou na terça-feira (6) as obras que contemplam as grotas de Maceió com uma série de investimentos em infraestrutura para melhorar a mobilidade. No entanto, o tema central com a imprensa foi a decisão monocrática do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, que afasta o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) da presidência da Casa.

Renan Filho pregou cautela e concordou com as palavras do senador Renan Calheiros para tomar conhecimento acerca da decisão.

“O senador Renan Calheiros ainda está tomando conhecimento da decisão do ministro do STF. De fato, houve uma decisão monocrática e esperamos que o Legislativo e o Poder Judiciário atuem de forma harmoniosa para manter a segurança institucional deste País. Quando falo em segurança institucional é porque  somente desta forma enfrentaremos uma crise econômica. É esperar que o senador Renan Calheiros siga nos melhores caminhos”, argumentou o governador ao falar sobre o afastamento de seu pai.

No tocante a obras, Renan Filho aguarda que em 2017 o Governo Federal tenha maiores condições para liberar recursos e manter os investimentos que já estão sendo realizados pelo Estado de Alagoas.

O governador lembrou ainda que Alagoas conta com os ministros Marx Beltrão no Turismo e Maurício Quintella, nos Portos e Aviação Civil, e podem contribuir ainda mais para o engrandecimento do Estado.

13° adiantado

O governador Renan Filho informou à imprensa que nesta quarta-feira (7) vai anunciar a data correta para pagar o 13° salários dos servidores do Estado, não deixando para o dia 20.

O chefe do Poder Executivo voltou a frisar que os recursos estão assegurados e que o governo havia se comprometido em adiantar o pagamento principalmente por ser um estímulo à economia e ao comércio.