Interior

Empresário reclama de lentidão de órgãos em julgar invasão de terreno em Porto de Pedras

Por Claudio Bulgarelli 10/04/2021 15h56
Empresário reclama de lentidão de órgãos em julgar invasão de terreno em Porto de Pedras
Reprodução - Foto: Assessoria
Em contato com a Sucursal da Tribuna Independente, o empresário Disneys Pinto da Silva, engenheiro civil, que ocupa o cargo de Assessor na Secretaria do Pinheiro e da Defesa Civil na prefeitura de Maceió, além de ser o presidente do diretório municipal do PTC, envolvido em uma polêmica a mais de um mês numa invasão de suas terras na praia da Lage pela prefeitura de Porto de Pedras, inclusive denunciada por ele com farto material fotográfico, reclama da lentidão dos órgãos competentes em encontrar uma solução para um problema que se arrasta há quase dois meses. Ele inclusive já usou suas redes sociais para denunciar o fato. "O prefeito de Porto de Pedras Henrique Vilela realiza uma verdadeira devastação na restinga de uma propriedade particular na praia da Lage, para realizar uma pavimentação sem autorização dos proprietários, cometendo um crime ambiental. Os proprietários das pousadas próximas criticaram tal atitude, no mínimo irresponsável. As denúncias já foram feitas aos órgãos competentes, IMA, Ministério Público Estadual através da Comarca de Passo de Camaragibe, a Secretaria de Patrimônio da União e até na Procuradoria de Porto de Pedras. Esperamos que as providências sejam tomadas. Além de devastar a vegetação de restinga, ele ainda derrubou vários coqueiros. E o pior, o proprietário do terreno não foi nem notificado". Segundo o empresário, tudo começou no fim de fevereiro, quando o prefeito Henrique Vilela, se encontrou com os proprietários de terrenos e pousadas no Porto da Balsa, e garantiu que a pavimentação de uma estrada de barro no povoado Lage, chegaria somente até a pousada Rota Ecológica. No entanto, alguns dias depois, sem nenhuma comunicação e nem notificação, usou os tratores da prefeitura em cima da restinga e derrubou vários coqueiros dentro da propriedade do empresário. "O prefeito nem notificou o proprietário do imóvel, não desapropriou a área e não respeitou as leis ambientais, passou os tratores da prefeitura na restinga e derrubou o coqueiral nativo. Dos 20 mil metros quadrados do meu terreno, a prefeitura ocupou quase 2 mil metros para abrir a estrada", finalizou o empresário.