Esportes

Santos supera expulsão de Gabigol e vence Nacional com golaço de Rodrygo

Na próxima rodada, alvinegro enfrentará Estudiantes

Por Gazeta Esportiva 16/03/2018 01h53
Santos supera expulsão de Gabigol e vence Nacional com golaço de Rodrygo
Reprodução - Foto: Assessoria
O Santos superou a expulsão de Gabigol, ainda no primeiro tempo, para vencer o Nacional-URU por 3 a 1 nesta quinta-feira, no Pacaembu, pela segunda rodada da Libertadores, com dois gols de Eduardo Sasha e um de Rodrygo. O Peixe assumiu a vice-liderança do Grupo 6 da competição continental. O alvinegro pressionou desde os primeiros minutos e abriu o placar com Eduardo Sasha. Os donos da casa poderiam ter aberto melhor vantagem na etapa inicial. E aos 43′, veio a ducha d’água fria. Pendurado após cartão amarelo por reclamação, Gabigol fez falta boba no zagueiro Arismendi e recebeu a segunda advertência. Ao sair de campo, foi chamado de burro pela torcida. No segundo tempo, o Santos voltou disposto a se defender para garantir a vitória. E a “tranquilidade” veio logo aos dois minutos, quando Rodrygo arrancou, passou por três e venceu o goleiro Conde. Um golaço! O Peixe ainda desperdiçou cobrança de pênalti com Arthur Gomes aos 27 minutos. O Nacional esboçou a reação com gol de Oliva, aos 37 minutos mas o Santos nem deixou os uruguaios comemorarem. Segundos depois, Sasha fez o segundo dele e decretou a vitória no Pacaembu. Na próxima rodada da Libertadores, o alvinegro enfrentará o Estudiantes-ARG, em La Plata, e sem Gabigol. O Nacional buscará a recuperação diante do Real Garcilaso, no Peru. O JOGO O Santos fez valer o mando de campo e foi para cima do Nacional desde os primeiros minutos. As melhores jogadas do Peixe saíram pelos lados do campo, nas triangulações de Léo Cittadini com Jean Mota ou Eduardo Sasha. O gol, porém, veio da bola parada, treinada insistentemente pelo técnico Jair Ventura nos últimos dias no CT Rei Pelé. Aos 19 minutos, Jean Mota colocou a bola na cabeça de Sasha, que cabeceou no meio, mas o goleiro Conde aceitou. Depois de abrir o placar, o alvinegro se armou para o contra-ataque e teve algumas chances para marcar. Na primeira, Gabigol colocou para dentro, mas impedido. Segundos depois, Léo Cittadini chutou cruzado, a bola passou pela pequena área e ninguém empurrou. O alvinegro iria para o intervalo contente com a vitória parcial e a boa atuação, mas Gabriel não deixou. Nos instantes finais, O camisa 10 se deixou levar pelo jogo truncado, com sete cartões amarelos, e, já pendurado após advertência por reclamação, fez falta boba em Arismendi e foi para o chuveiro. A torcida o vaiou e chamou de “burro”. VITÓRIA NA RAÇA O Santos voltou para a segunda etapa com Dodô na vaga de Vecchio. Jair quis ter Jean Mota no meio-campo para minimizar os efeitos da inferioridade numérica. E deu certo. Logo nos primeiros minutos, Dodô lançou Rodrygo. A joia arrancou, fez fila e colocou para o fundo das redes, dando tranquilidade ao Peixe no Pacaembu. Com 2 a 0 no placar, o Peixe se fechou na defesa e se segurou bem, sem ceder chances claras de gol aos uruguaios. E aos 27 minutos, o alvinegro perdeu chance preciosa para matar o jogo. Arthur Gomes sofreu o pênalti e bateu, mas parou no goleiro Conde. Segundos depois, o Nacional quase diminuiu em chute de Viúdez da entrada da área. Os uruguaios vieram para cima e esboçaram a reação com gol de Oliva, aos 37 minutos. Segundos depois, porém, o Santos garantiu a vitória mais uma vez com Sasha. O atacante recebeu lindo passe de Alison para deslocar o goleiro e colocar o “ufa” na boca da torcida. Nos minutos finais, o Peixe administrou o resultado, sofreu poucos sustos e pulou para a segunda colocação do Grupo 6 na Libertadores. Foi a primeira vitória após quatro jogos sem os três pontos.