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Roupa Nova ajuda mensalmente viúva de Paulinho, que explica por que não falou de auxílio

"Foi feito um trato de confidencialidade e cumpri minha parte", diz Elaine Soares Bastos

Por Texto: Carla Neves com Revista Quem 27/12/2021 15h06
Roupa Nova ajuda mensalmente viúva de Paulinho, que explica por que não falou de auxílio
Reprodução - Foto: Assessoria
Elaine Soares Bastos, viúva de Paulinho -- músico do Roupa Nova que morreu aos 68 anos, em dezembro de 2020, vítima da Covid-19 -- disse em entrevista para a Quem que está passando por dificuldades financeiras e precisou pedir ajuda a uma amiga, que tem uma banca no comércio popular da Saara, no Centro do Rio, para conseguir uma renda extra. Após a entrevista, os integrantes do grupo afirmaram que ajudam a psicóloga e advogada desempregada com uma quantia mensal. "O Roupa Nova sempre foi uma família que teve seus laços fortalecidos por décadas de trabalho e convivência entre seus membros. Com relação à Elaine, mesmo em tempos de pandemia que prejudicou a vida e o sustento de todos pela ausência de trabalhos, a mesma tem recebido uma quantia mensal a título de doação por parte da banda. Qualquer outra informação, especialmente vindas de quem prefere não se identificar [uma amiga de Elaine que não quis se identificar afirmou ao portal 'Grande Tijuca' que a viúva estaria sem plano de saúde, tomando antidepressivos e contando com a ajuda de amigos para sobreviver] teria dito, é inverídica", informa o comunicado divulgado pela assessoria de comunicação do grupo a Quem. Elaine, de 39 anos - que trava uma disputa na Justiça com os dois filhos do cantor, Twigg de Souza Santos e Pedro Paulo Castor dos Santos, a fim de ter reconhecida a união estável com Paulinho e ser incluída na divisão da herança - conversou com Quem nesta segunda (27) e confirmou receber o auxílio da banda. Ela explicou, contudo, por que nunca falou sobre o assunto antes. "Fiquei surpresa com esse comunicado do Roupa Nova porque, em 2018, bem antes do meu marido pensar que ia falecer, ele e os outros integrantes da banda fizeram um pacto e combinaram que, se qualquer um deles falecesse, quem ficasse ia amparar a família [do falecido] em todos os sentidos. Como teve a pandemia, eles ficaram sem trabalhar, sem show, e me dão uma ajuda no valor que podem nesse momento. Mas foi feito um trato de confidencialidade e eles me pediram que isso jamais fosse divulgado nos meios de comunicação e até mesmo entre meus amigos. Foi feito um pacto em que ambas as partes não podiam falar sobre a ajuda e a minha parte foi cumprida", explicou, indignada. Elaine reforçou que nunca imaginou que a banda fosse divulgar que a ajuda, uma vez que eles combinaram de fazer tudo de forma sigilosa. "Eles estão me ajudando e falaram que eu não poderia, em hipótese alguma, comentar sobre a ajuda com ninguém, que esse assunto era de extrema confidencialidade. Cumpri a minha parte no trato. Senão já teria falado desde o início porque não tenho por que dizer que eles não me ajudam", disse. "Os fãs-clubes estão me chamando de descarada e mentirosa. Fiquei difamada porque eles romperam o trato. Só que não divulguei nada porque trato é trato, quem tem caráter cumpre até o fim. Estou sendo apedrejada pelos fãs do grupo porque cumpri o acordo. Estou em tratamento e isso tudo me deixa pior. O meu psiquiatra ontem até aumentou a dose do meu remédio", acrescentou. Elaine destacou que a ajuda do grupo tem sido fundamental, apesar de insuficiente para arcar com todos os seus gastos mensais. "Minha mãe também me ajuda porque o valor que eles me dão não dá para arcar com os gastos com condomínio, que é exorbitante porque tem uma cota extra por causa de obra, e o IPTU, que também é alto. Além disso, tenho outros gastos com psiquiatra, medicação, plano de saúde para não ir para o SUS, coisa que meu marido nunca me desamparou. Meu marido ajudaria - com certeza - qualquer outra esposa dos integrantes do grupo, ainda que ele tivesse que vender algum bem dele para ajudar. Ele jamais deixaria esposa de sócio dele passar por qualquer que fosse a necessidade", afirmou. Elaine reforçou que nunca imaginou que a banda fosse divulgar que a ajuda, uma vez que eles combinaram de fazer tudo de forma sigilosa. "Eles estão me ajudando e falaram que eu não poderia, em hipótese alguma, comentar sobre a ajuda com ninguém, que esse assunto era de extrema confidencialidade. Cumpri a minha parte no trato. Senão já teria falado desde o início porque não tenho por que dizer que eles não me ajudam", disse. "Os fãs-clubes estão me chamando de descarada e mentirosa. Fiquei difamada porque eles romperam o trato. Só que não divulguei nada porque trato é trato, quem tem caráter cumpre até o fim. Estou sendo apedrejada pelos fãs do grupo porque cumpri o acordo. Estou em tratamento e isso tudo me deixa pior. O meu psiquiatra ontem até aumentou a dose do meu remédio", acrescentou. Elaine destacou que a ajuda do grupo tem sido fundamental, apesar de insuficiente para arcar com todos os seus gastos mensais. "Minha mãe também me ajuda porque o valor que eles me dão não dá para arcar com os gastos com condomínio, que é exorbitante porque tem uma cota extra por causa de obra, e o IPTU, que também é alto. Além disso, tenho outros gastos com psiquiatra, medicação, plano de saúde para não ir para o SUS, coisa que meu marido nunca me desamparou. Meu marido ajudaria - com certeza - qualquer outra esposa dos integrantes do grupo, ainda que ele tivesse que vender algum bem dele para ajudar. Ele jamais deixaria esposa de sócio dele passar por qualquer que fosse a necessidade", afirmou.