Pela terceira vez no Rock in Rio, o Skank deve tocar sucessos como "Te ver", "Vou deixar", "Garota Nacional" e "Tão seu". Mas e daí? Show de festival é isso mesmo...

"Todo artista está sujeito a ter um pacto de fidelidade com algumas canções, né? A música é mais importante do que a gente", explica o guitarrista e vocalista Samuel Rosa ao G1.

    "As pessoas querem ouvir determinadas músicas e a gente corre o risco de ser linchado se não tocar".

A banda mineira toca neste sábado (16), dia do Maroon 5.

"A última apresentação tivemos participação do Emicida e do Nando Reis. Vai ser um show enxuto do Skank mesmo, só se de última hora aparecer alguma coisa", conta Samuel.

Como nas edições de 2011 e 2013, a banda vai privilegiar "as músicas mais importantes da trajetória". Sem essa de cover desconhecida ou lado b que só fãs de longa data conhecem.

"Tem determinadas músicas que são obrigatórias. Os Stones tocam 'Lets spend the night together' e 'Satisfaction' até hoje. O Paul McCartney vem ao Brasil e toda vez que ele vem 70%, 80% do repertório que ele toca é ainda dos Beatles", compara o vocalista.

E o que dizer da falta de bandas novas no Palco Mundo? Neste ano, mesmo com boas novidades no Palco Mundo, só uma banda nova brasileira foi escalada: o Scalene.

"Essa história da falta de novidade não existe. Existem novidades e uma diferença maior entre os artistas consagrados e as novidades", explica Henrique Portugal.

    O tecladista elege o Baiana System, que toca no Palco Sunset em 22 de setembro, como uma boa novidade no Rock in Rio. "É uma banda que ao vivo explode", elogia. "A novidade existe. O ser humano que é preguiçoso. A dificuldade é a transição de um palco de inovação para o palco dos consagrados".