Educação
Luciano Barbosa destaca projetos de escolas estaduais para maior feira do Brasil
Jovens estudantes irão mostrar seus projetos em São Paulo
Seis escolas da rede pública estadual tiveram projetos selecionados para participar da Feira de Ciências e Engenharia da Universidade de São Paulo (Febrace/USP), maior vitrine de jovens cientistas do país. Ao todo, Alagoas teve oito trabalhos finalistas no evento: além das unidades de ensino da rede estadual, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e o Sesi completam a lista de finalistas. A Febrace acontece de 21a 23 março de 2017 na Escola Politécnica da USP, em São Paulo. Foram selecionadas as seguintes unidades de ensino: Escola de Ensino Integral Marcos Antônio, de Maceió, com o projeto sobre destilador artesanal para produção de etanol a partir do mel de abelha; Escola Cônego Bulhões, de Dois Riachos, com estudo sobre a capacidade bioadsorvente do xique-xique; Escola Muniz Falcão, de Cacimbinhas, com pesquisa sobre biofertilizante de cama de frango no cultivo de coentro e cebolinha; Escola Ana Lins, de São Miguel dos Campos, com projeto de lixeira inteligente; Escola Nossa Senhora da Conceição, de Lagoa da Canoa, com trabalho sobre o uso da farinha de jenipapo no combate à anemia; e Escola Izaura Antônia de Lisboa, de Arapiraca, com projeto sobre pomadas a partir de espécies vegetais para acelerar a cicatrização de lesões cutâneas de portadores de diabetes. O vice-governador de Alagoas e secretário de Estado da Educação, Luciano Barbosa, comemora o resultado e destaca a importância da participação de alunos e professores em um evento do porte da Febrace. “Como Seduc, procuramos sempre estimular a participação de nossos alunos e professores em feiras como esta, pois proporcionam um intercâmbio muito rico”, diz. A secretária-adjunta Laura Souza também aponta ações realizadas pela Seduc para o fortalecimento do ensino de ciências, a exemplo da implantação de laboratórios de robótica em 50 escolas, ampliação da Feira de Ciências do Estado de Alagoas (Feceal) e a destinação de carga horária específica para laboratórios de robótica e ciências. “A partir de 2017, teremos 100 bolsistas de iniciação científica jr. financiados pela Seduc, algo inédito em Alagoas. E a perspectiva é aumentar ainda mais esse número”, adianta Laura Souza. Reconhecimento Os professores que tiveram seus projetos selecionados ressaltam a importância da participação na feira. “Saber que conseguimos duas dentre as 100 vagas ofertadas pela Febrace para todo o país é algo incrível. É algo que, por si só, já é uma premiação, pois se trata de uma seleção bastante rigorosa”, afirma Nadja Souza, orientadora dos projetos de Lagoa da Canoa e Arapiraca. Veterana da feira, Nadja já participou de seis edições do evento, tendo sido premiada em 2009 e 2012. Outro veterano da feira é o professor Jenivaldo Lisboa, da Escola Muniz Falcão, de Cacimbinhas. “Estamos muito felizes, pois a Febrace oportuniza que o Brasil conheça os avanços que a educação alagoana vem conquistando no ensino de ciências”, destaca. O estreante André Pereira, da Escola Cônego Bulhões, de Dois Riachos, também não esconde a alegria pelo resultado. “É a realização de um sonho pessoal e profissional. Ter um projeto escolhido para a Febrace nos alegra muito, pois é um reconhecimento do nosso trabalho”, revela. Outra estreante na feira é Tatiane Omena, vencedora da última edição da Experiment-AL com a Escola Marcos Antônio. “Hoje temos 13 projetos de iniciação científica em andamento na escola e ter um trabalho escolhido para uma feira de projeção nacional como a Febrace é um estímulo para mais alunos participarem de estudos como este”, avalia.
Mais lidas
-
1Grave acidente
Jogador da base do CSA tem amputação parcial de uma das pernas
-
2Em Pernambuco
Médica morre em batida envolvendo um carro e uma moto em Caruaru
-
3Streaming
O que é verdade e o que é mentira na série Senna, da Netflix?
-
4A hora chegou!
‘A Fazenda 16’: Saiba quem vai ganhar e derrotar os adversários no reality da Record TV
-
5Provedores de Internet
Associação denuncia ataque em massa que pode prejudicar mais de meio milhão de internautas em Alagoas