Economia

Brasil gera em setembro 137,3 mil empregos com carteira assinada

Dado foi divulgado pelo Ministério do Trabalho; no total, houve 1.234.591 admissões e 1.097.255 demissões em setembro

Por G1 / TV Globo 22/10/2018 20h12
Brasil gera em setembro 137,3 mil empregos com carteira assinada
Reprodução - Foto: Assessoria
O Brasil gerou, em setembro, 137.336 mil empregos com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Ministério do Trabalho. Este é o melhor resultado para o mês em cinco anos e representa um crescimento de 0,36% em relação ao saldo de empregos de setembro de 2017, quando foram criadas 34,9 mil novas vagas. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o desempenho no mês passado é resultado de 1.234.591 admissões e 1.097.255 desligamentos. De janeiro a setembro, foram criados 719.089 postos de trabalho formal em todo o país. Em agosto, segundo o governo federal, foram criados 110,4 mil empregos formais e em julho, 47,3 mil vagas com carteira assinada. Setores e regiões De acordo com o Ministério do Trabalho, sete dos oito setores econômicos listados no Caged registraram mais contratações do que demissões – a exceção foi a agropecuária. O melhor desempenho foi no setor de serviços. Serviços: +60.961 empregos Indústria da Transformação: +37.449 Comércio: +26.685 Construção civil: +12.481 Serviços industriais de utilidade pública: +1.091 Administração pública: +954 Extrativa mineral: +403 Agropecuária: -2.688 Todas as regiões brasileiras registraram saldo positivo de empregos, com destaque para a região Nordeste. De todas as unidades federativas, somente no Mato Grosso do Sul as demissões superaram as admissões (-.2645) Veja o desempenho das regiões: Nordeste: +62.177 Sudeste: +38.933 Sul: +18.063 Norte: +10.262 Centro-Oeste: +7.901 Salário de admissão De acordo com o governo, o salário médio de admissão em setembro foi de R$1.516,89. Na comparação com o mês anterior, o valor representa uma perda real (isto é, já descontada a inflação do período) de R$ 26,74 ou 1,73%. Se comparado com setembro do ano passado, a queda real é de R$ 14,17 ou 0,93%. Trabalho intermitente e parcial Entre as modalidades introduzidas pela reforma trabalhista, o trabalho intermitente teve mais contratações, totalizando 4.281 novas vagas. Este regime ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. Já o trabalho em regime de tempo parcial teve saldo positivo de 1.974 vagas. Nesta modalidade, o trabalhador pode ter uma jornada de até 30 horas semanais, sem horas extras; ou de 26 horas, com a possibilidade de até 6 horas extras por semana.