Economia

Bovespa fecha em queda nesta quarta, de olho no cenário político interno

Na véspera, o índice subiu 1,18%, a 65.148 pontos

Por G1 26/04/2017 18h58
Bovespa fecha em queda nesta quarta, de olho no cenário político interno
Reprodução - Foto: Assessoria
O principal índice da bolsa paulista fechou em queda nesta quarta-feira (26), com investidores avaliando uma série de resultados corporativos de primeiro trimestre e à espera do andamento da reforma trabalhista.

O Ibovespa caiu 0,44%, a 64.861 pontos. No mês, o índice acumula queda de 2,70%. No ano, o Ibovespa acumula alta de 7,69%.

Na véspera, o índice subiu 1,18%, a 65.148 pontos.

No cenário político local, a Câmara dos Deputados iniciou os debates em plenário sobre a proposta de reforma trabalhista, mas a expectativa é de longas discussões, com votação do texto-base do projeto só a partir do fim do dia. O mercado monitora de perto os passos do Congresso Nacional para avaliar as chances de aprovação da reforma da Previdência, considerada crucial para a recuperação econômica, avalia a Reuters.

Neste sentido, a aprovação na véspera na Câmara de destaque ao projeto de socorro fiscal para Estados super endividados que retira a exigência de aumento de contribuição dos servidores pesou no humor ao longo do dia.

No cenário internacional, Wall Street fechou perto da estabilidade, após duas sessões de fortes ganhos, diante de incertezas quanto à viabilidade do plano de reforma tributária do governo do presidente Donald Trump, que incluem proposta de reduzir a alíquota de imposto corporativo e sobre os lucros das empresas, ainda de acordo com a Reuters.

Destaques

As ações preferenciais da Cemig lideraram a ponta negativa do Ibovespa, com baixa de 5,2%, após o JP Morgan reduzir a recomendação de investimento nas ações da empresa para “neutra” e diminuir o preço-alvo do papel de R$14 para R$12, de acordo com a Reuters.

A Petrobras caiu 2,37% nas ações preferenciais e 1,77% nas ordinárias, diante das oscilações dos preços do petróleo no mercado internacional.

Já o Santander subiu 1,41% nas ações unitárias após divulgar lucro líquido de mais de R$2 bilhões no primeiro trimestre, o maior da história do banco, avalia a Reuters.

As ações ordinárias da WEG avançaram 3,48% após a empresa reportar seu balanço do primeiro trimestre.