Economia
Petróleo atinge maior preço desde meados de 2015 após acordo de produtores
Países não membros da Opep concordaram em cortar produção
No sábado, produtores de fora da Opep, liderados pela Rússia, concordaram em reduzir sua produção em 558 mil barris por dia (bpd), abaixo da meta de 600 mil bpd, mas ainda assim a maior contribuição de produtores de fora do grupo já registrada.
Os futuros do petróleo se recuperaram acentuadamente, com o petróleo dos Estados Unidos ganhando 23% desde o meio de novembro por crescente otimismo de que um acordo seria fechado.
Há alguma preocupação entre analistas de que o grande corte não é sustentável e que o mercado pode ter subido demais, devido à expectativa de que vários produtores não iriam cooperar com os cortes que foram decididos.
"O mercado poderia empurrar outros US$ 1 ou US$ 2 até US$ 55 e Brent pode chegar até US$ 60, mas nesse ponto há algumas preocupações que começarão a limitar o rali", disse Gene McGillian, gerente de pesquisa de mercado da Tradition Energy.
O petróleo dos EUA encerrou em alta de US$ 1,33 ou 2,6%, a US$ 52,83, embora tenha ficado bem abaixo das máximas do dia.
O petróleo Brent encerrou em alta de 2,5%, a US$ 55,69 por barril, após tocar US$ 57,89 dólares, a máxima desde julho de 2015.
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