Cidades

Maio Amarelo: orientações do Sesi alertam para acidentes de trajeto

Movimento tem a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito

Por Comunicação Sistema Fiea 18/05/2018 17h51
Maio Amarelo: orientações do Sesi alertam para acidentes de trajeto
Reprodução - Foto: Assessoria
O Serviço Social da Indústria (Sesi) utiliza a diversão, por meio de esquetes teatrais promovidos nas empresas, para orientar os trabalhadores a contribuírem para um trânsito mais seguro. A ação faz parte do movimento Maio Amarelo, que tem a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. De acordo com o Datasus, em Alagoas, no ano de 2016 (quando foi divulgado o último relatório), dos 3.114 acidentes oficializados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio de Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), 561 foram de trajeto, o equivalente a 18% do total. Estas ocorrências foram retiradas da conta do Fator Acidentário Previdenciário (FAP), mas causam prejuízos ao provocar o afastamento do trabalhador da indústria. “Um acidente de trajeto influencia diretamente as atividades das empresas, de modo geral. Impacta na produtividade e na qualidade de vida do trabalhador, principalmente quando incapacidades são geradas devido ao acidente”, conta o engenheiro de Segurança do Sesi/AL, Alexandre Calzado. Ele reforça que, todos os anos, o Sesi promove esquetes teatrais customizadas para as indústrias, tendo como foco uma abordagem lúdica e de fácil absorção pelos funcionários. “Isso faz com que a efetividade da mensagem passada seja maior do que palestras ou cartazes, por exemplo”, ressalta. O engenheiro lembra que o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) realizou uma mudança que retirou o acidente de trajeto da conta do FAP. “As mudanças passaram a valer a partir do início de 2017. A novidade é entendida como benéfica, pois, de forma prática, a empresa não possui gerência efetiva sobre acidentes de trajeto. Então, quando os acidentes de trajeto entravam na conta, havia um desestímulo para investimento em Segurança do Trabalho”, acrescenta.