Cidades

Alagoas ocupa a quinta colocação em superlotação de presídios

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (08), pelo Ministério da Justiça

Por Da redação 08/12/2017 15h58
Alagoas ocupa a quinta colocação em superlotação de presídios
Reprodução - Foto: Assessoria
De acordo com o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) divulgados nesta sexta-feira (08), pelo Ministério da Justiça, o estado de Alagoas é o quinto colocado no ranking nacional de superlotação dos presídios. Os dados, apontam ainda que no primeiro semestre de 2016, tinham 2.845 vagas no sistema prisional. Mas, 6.957 pessoas estavam detidas e a capacidade tinha sido excedida em 4.112. Os dados também mostram que de 2.588 pessoas, correspondente a 37,2% dos presos, já tinham sido julgados e condenados. 62,8% aguardavam a sentença do juiz encarcerados em caráter provisório. Já quando se fala em população prisional o levantamento mostra que Alagoas ocupa o 21º lugar. Além disso, o levantamento também mostra que das 6.957 pessoas que estavam presas no estado, 6.561 eram homens e 396 mulheres. na epóca da coleta de dados, Alagoas tinha 9 unidades prisionais. Em relação a faixa etária, 31% dos presos tinham entre 25 e 29 anos; 29% estavam entre 18 e 24 anos, seguidos pelos presos com idades entre 30 e 34 anos, que representaram 18% da população carcerária. A pesquisa mostrou que em Alagoas 80% dos presos são considerados negros e 20% brancos. 48% dos presos tinham ensino fundamental incompleto, 23% eram analfabetos e 4% apresentavam ensino médio completo. ESTADO CIVIL A pesquisa mostrou que 51% das pessoas que estavam nos detidas tinham o registro de estado civil solteiro, e em união estável ou casado o número chegava a 21% para ambos. No caso de deficientes, o registro foi de 13 detentos que possuíam algum tipo de deficiência. Em nota, a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) comunicou a imprensa que o aumento da população carcerária se deve ao maior poder de atuação das polícias e agentes penitenciários. De acordo com a Seris, menos criminosos nas ruas e consequentemente, mais detidos nas unidades prisionais. O órgão ressaltou que este ano, foi aberta a Penitenciária de Segurança Máxima e foi mantida uma política permanente de investimentos com ampliações nas unidades prisionais.Além disto, foi reformado o módulo do Presídio Baldomero Cavalcanti, com mais de 200 vagas e novos investimentos estão sendo aplicados na Casa de Custódia da Capital (Cadeião) para melhoria de instalações da unidade. A assessoria de comunicação do órgão disse ainda que atualmente, há um total de custodiados nos presídios de 4.427 e de excedente corresponde há 20%.