Cidades

Nível de chuva em Maceió foi 56% abaixo do aguardado para 2016, diz Defesa Civil

Dados ajudam a Comdec na prevenção de acidentes em algumas áreas de risco

27/11/2016 15h23
Nível de chuva em Maceió foi 56% abaixo do aguardado para 2016, diz Defesa Civil
Reprodução - Foto: Assessoria

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) divulgou o balanço de 2016 em relação a quantidade de chuva esperada para o ano. De acordo com a média climatológica (1961-1990), todos os anos em Maceió é esperado que chova cerca de 2070,70mm. No período do inverno a quantidade estimada é de aproximadamente 1256,20mm. Porém, segundo dados apresentados, 2016 foi um ano sem muitas chuvas na capital alagoana.

Este ano, de janeiro a novembro, o acumulado foi menor do que o esperado, ou seja, o nível de chuva foi 56% abaixo do aguardado para o ano. Até aqui o registro é de 882,70mm. Com a chegada do verão, a tendência é que esse percentual aumente um pouco mais, já que não se tem previsão de chuva para os próximos dias. “Durante o período chuvoso, que é cerca de 60% do total de volume de chuva para o ano todo em Maceió, tivemos em 2016 apenas 546,20mm, o que contabiliza 56% a menos que o esperado, de acordo com a média climatológica. Este índice pluviométrico do corrente ano foi calculado a partir da média de dados de 14 pluviômetros que estão espalhados pelas áreas de risco de Maceió”, explicou Dinário Lemos, coordenador da Defesa Civil Municipal.

Esses dados ajudam a Comdec na prevenção de acidentes em algumas áreas de risco, já que com eles o órgão pode monitorar o volume de chuva em determinada localidade de risco onde se encontra o pluviômetro. Porém, a principal informação referente à prevenção de acidentes vem da Sala de Alerta, que  envia o aviso de forma antecipada, com alertas meteorológicos, informando a intensidade da chuva e quando ela se aproxima. “Este aviso é de extrema importância para a Defesa Civil quando se trata da prevenção de desastres naturais. Além do monitoramento hidrometeorológico que o órgão realiza desde 2010, alertando sobre riscos de enchentes nas bacias do Rio Mundaú e Paraíba”, finalizou o coordenador.