"Chifre é acessório de luxo!" — essa é a mensagem estampada em outdoors para celebrar o Dia do Corno, 25/4, pelo Sexlog, uma rede social adulta em que fetiches e fantasias são vividos sem julgamento. Cidades como Maceió (AL), Bauru (SP), Campinas (SP), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO) fazem parte da ação. A campanha é um convite à reflexão (com bom humor e tesão) sobre um dos fetiches mais populares e estigmatizados da atualidade: o cuckold, prática em que o homem tem prazer em ver sua mulher transando com outros.

A provocação da marca é clara: transformar o estigma em protagonismo. “O termo corno sempre foi usado de forma pejorativa, mas, para muita gente, especialmente dentro da nossa comunidade, o fetiche de ver o parceiro ou parceira com outra pessoa é um combustível para o prazer — e um símbolo de confiança e entrega. Estamos aqui para dizer que o corno consensual existe e assume o seu lugar com orgulho”, explica Mayumi Sato, CMO do Sexlog.

A ação acompanha o lançamento de um levantamento feito pela plataforma, que reúne mais de 23 milhões de usuários. O estudo, realizado em abril de 2025, mostra que quase meio milhão de homens se consideram cuckolds (em português, cornos) e têm vontade de viver a fantasia de ver suas parceiras transando com outro.

Além disso, o levantamento revela que 92% dos praticantes sentem tesão ao imaginar a parceira com outro homem, e que mais da metade (53%) gosta de assistir aos encontros ao vivo. O desejo, que já movimenta não só relações como também o meio liberal, em espaços onde fetiches e fantasias são vivenciadas por casais, agora ganha visibilidade nas ruas.

Fagner e Kriss, casal que vive o fetiche no dia a dia, apoiam a campanha com entusiasmo. “É libertador ver algo que a gente vive com tanto tesão e cumplicidade ser tratado de forma natural. Ser corno, pra mim, é sobre confiar tanto na minha parceira que posso sentir prazer no prazer dela”, conta Fagner. Já Kriss reforça: “A sociedade precisa parar de tratar fetiche como piada. Esse tipo de campanha ajuda a mudar o olhar sobre práticas que são consensuais e fortalecem os relacionamentos”.

Para o Sexlog, trazer essa conversa para o espaço público é uma forma de combater preconceitos e celebrar a diversidade do desejo. “Queremos tirar o corno do armário — ou melhor, do meme — e colocá-lo em destaque como ele merece. E se for com outdoor, melhor ainda”, brinca Mayumi.

Sobre o SexlogCom mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing da América Latina. A plataforma oferece um ambiente seguro para quem deseja explorar a sexualidade com liberdade, respeito e muito prazer.