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Bombeiro atira em mulher e depois se mata

O casal estava separado e discutia quando Andréa Belizário se desvencilhou, e Jeferson Mendonça sacou a arma disparando contra a vítima

Por F5News 02/05/2019 13h01
Bombeiro atira em mulher e depois se mata
Reprodução - Foto: Assessoria
Um homem atirou em uma mulher e depois se matou, no bairro 17 de Março, zona sul de Aracaju, na manhã desta quinta-feira (2). O crime aconteceu na frente da Escola Municipal de Ensino Fundamental José Souza de Jesus onde a mulher trabalhava como professora. Segundo uma testemunha, que teve o para-brisas do seu carro atingido por estilhaços dos disparos, o casal discutia e o bombeiro estava agarrando a bolsa da mulher, quando ela se desvencilhou, ele sacou a arma e disparou contra a companheira, de quem estava se separando. “Cheguei com meu carro com os vidros fechados e ainda ouvi um grito de socorro. Meu veículo não estava nem estacionado, puxei o freio de mão e no momento em que abri a porta, ela se desvencilhou dele e correu, foi aí que o militar sacou a arma e atirou”, disse o homem em entrevista à TV Atalaia. A vítima identificada como Andréa Monte Santo Belizário, de 37 anos, de acordo com a testemunha, trabalhava na escola há pouco mais de um mês. Ela lecionava para crianças do segundo ano do Ensino Fundamental Menor. Socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a vítima faleceu a caminho da unidade hospitalar. O autor dos disparos foi identificado como Jeferson Mendonça e trabalhava há 26 anos no Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe. Os tiros chamaram a atenção dos moradores da região. No local, os policiais apreenderam um revólver calibre 38. A Polícia Civil foi ao local, mas as circunstâncias exatas do crime só serão divulgadas após a perícia. De acordo com o segundo-tenente, José Lino, comandante da guarnição CBM, o colega de farda estava próximo da aposentadoria. “Um excelente profissional, um grande amigo que vai fazer falta para a corporação. Inclusive, ele tinha um comportamento normal, não percebíamos nenhuma alteração. Porque para uma pessoa provocar uma situação como essa, vinha com um sofrimento psiquiátrico muito grande, no entanto, não percebemos nada”, afirmou o militar.