Brasil

PM é suspeito de matar a tiros homem dentro de festa em SP

Caso foi registrado como lesão corporal, disparo de arma de fogo e lesão corporal seguida de morte no 1° Distrito Policial de Olímpia

Por R7 19/07/2018 20h59
PM é suspeito de matar a tiros homem dentro de festa em SP
Reprodução - Foto: Assessoria
Um policial militar de férias matou a tiros um homem durante uma briga em uma balada no último domingo (15), na cidade de Olímpia, no interior de São Paulo. O PM Antônio Carlos Torres, de 33 anos, trabalha no 3° Batalhão na capital paulista, mas estava de férias na cidade com a companheira. Na noite de domingo, o casal foi a balada Golden Pub — ao entrar no local, apresentou-se como policial para o segurança da casa. Em depoimento, Torres informou que algumas pessoas começaram a agredi-lo por reconheceram como PM e que estavam “jogando cerveja em suas costas”. Em seguida, ao perceber que queriam tomar a sua arma, localizada na cintura, imediatamente segurou a pistola e efetuou um disparo. Torres justifica que, “em face de sua esposa estar sendo agredida também”, ambos deixaram o local. Compareceram, então, a uma delegacia para o registro da ocorrência — neste momento, o agente diz ter tomado conhecimento de que o disparo tinha atingido uma pessoa dentro da balada, segundo as investigações do caso. A arma de Torres, calibre 357, foi apreendida. O agente irá responder pelo crime em liberdade. O caso foi registrado como lesão corporal, disparo de arma de fogo e lesão corporal seguida de morte no 1° DP de Olímpia. Procurada pela reportagem do R7, a defesa do PM ainda não se pronunciou. O espaço está aberto para manifestação. Morte O disparo feito pelo policial de folga Torres atingiu Everson Luís Nunes Pereira. O homem, de 38 anos, foi socorrido a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), de onde foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. Após o ocorrido, a casa noturna comunicou o encerramento das atividades desde 16 de julho. “Agradecemos a todos, aos nossos clientes e amigos por esse um ano de apoio”, disse Wilton Faria. Por ser proprietário do estabelecimento, Faria informou que já prestou depoimento sobre o caso, inclusive forneceu imagens da câmera de segurança do espaço para a polícia. O proprietário disse, também, que não presenciou o tumulto, nem o momento em que houve o disparo. "Não sei o que ocasionou a briga, o tiro.”