Interior
Suspeito de matar companheira é encontrado sem vida menos de 24 horas após o crime
Jusineia e José Erivaldo mantinham um relacionamento que, segundo familiares, era marcado por abusos

Na manhã dessa segunda-feira (10), a comunidade de Cajueiro foi abalada por um crime brutal que tirou a vida de Jusineia dos Santos. A jovem, que tinha apenas 30 anos, foi encontrada morta em sua residência, na comunidade conhecida como Rocinha, com marcas de facadas e coberta de sangue. O principal suspeito do feminicídio, José Erivaldo da Silva, também de 30 anos, foi encontrado morto nas proximidades da Usina João de Deus, em Capela, menos de 24 horas após o crime.
A Polícia Militar confirmou que José Erivaldo era procurado após fugir da cena do crime, onde deixou o corpo de Jusineia. A suspeita é de que ele tenha sido linchado, mas até o momento, nenhuma pessoa foi detida em relação a sua morte. O corpo do homem foi recolhido e um exame de necropsia será realizado para determinar a causa do falecimento.
Jusineia e José Erivaldo mantinham um relacionamento que, segundo familiares, era marcado por abusos. Na última noite de domingo, 9, o casal havia ido a uma festa, onde consumiram bebidas alcoólicas. Uma discussão, possivelmente motivada por ciúmes, levou Jusineia a retornar para casa e trancar a porta, impedindo a entrada de Erivaldo. Enfurecido, ele pulou o muro e atacou a mulher com uma faca, resultando em ferimentos fatais. Além das perfurações, a vítima apresentava sinais de violência física, incluindo uma perna aparentemente quebrada.
Mandado de prisão
Após a perícia, o corpo de Jusineia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos legais. O Ministério Público do Estado de Alagoas havia solicitado um mandado de prisão preventiva contra José Erivaldo, destacando que o crime de feminicídio pode resultar em penas de reclusão que variam de 20 a 40 anos.
Este trágico episódio não apenas revela a violência que muitas mulheres enfrentam em relacionamentos abusivos, mas também destaca a urgência de se discutir e implementar medidas efetivas de proteção às vítimas. A dor da perda de Jusineia ecoa na comunidade, que clama por justiça e por um futuro onde a violência de gênero não tenha mais espaço.
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