A piscina de uma casa, na Rua São Carlos, vizinha ao Empresarial Humberto Lôbo, no bairro da Serraria, parte alta de Maceió, tem acumulado água de chuva e preocupado moradores e frequentadores da região. A denúncia partiu de funcionários do prédio, que estão preocupados com o risco de doenças.

Segundo a denúncia, o local virou foco do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.

“Só aqui da equipe do empresarial, vários colegas já ficaram doentes, fora outros funcionários das salas e lojas do prédio” relatou, em anonimato.
Uma das recepcionistas do prédio já flagrou mosquitos na recepção do ambiente.

Segundo Ana Cecília, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), quando o proprietário não é encontrado pela fiscalização, o auto de infração é publicado no Diário Oficial do Município, e também é utilizado para a abertura do processo administrativo. “Mas, nesse caso, o prazo para apresentação de defesa e adequações concedido ao mesmo é de 30 dias. Passados os prazos determinados pela legislação, se nada for feito para resolver os problemas encontrados e forem constatados os mesmos problemas, é feita uma notificação, que pode ser acompanhada de advertência e multa - pela não resolução do ambiente com riscos à saúde da população de seu entorno”, explica.

Situação na cidade

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, em Maceió, 6015 casos de dengue já foram confirmados. No mesmo período de 2021 foram notificados 1028 casos de dengue, correspondendo a um aumento de 530,25%.

Em relação a chikungunya, já são 2029 casos confirmados. No mesmo período de 2021 foram notificados 52 casos de Chikungunya, correspondendo a um aumento de 4113,46%. A zika tem 29 casos confirmados. No mesmo período de 2021 foram notificados 37 casos de Zika, correspondendo a um aumento de 35,13%.

Os bairros com maior incidência para dengue são: Chã da Jaqueira, Centro e Canaã, já para a chikungunya são: Centro, Chã da Jaqueira e Mangabeiras