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Pepê e Neném desaprovam beijo gay em público e apoiam Bolsonaro

Gêmeas, assumidamente lésbicas, gravaram vídeo que foi publicado na página do político: "Realmente tem coisa que a gente não aceita"

Por Diário de Pernambuco 02/08/2017 17h43
Pepê e Neném desaprovam beijo gay em público e apoiam Bolsonaro
Reprodução - Foto: Assessoria

A dupla de irmãs Pepê e Neném demonstrou apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e disse não concordar que homossexuais se beijem em público. Em um vídeo publicado na página do político, as gêmeas, que se assumiram lésbicas em 2012, dizem acreditar que carinhos entre pessoas LGBT na rua devem ser "dosados": "Amor não tem sexo, não tem cor, não tem raça, amor é amor, mas já que a gente tá amando, pra que que você vai passar pra rua coisas que você pode fazer dentro de um quarto?", disse Neném.

"Realmente tem coisa que a gente não aceita. Não é porque nós somos lésbicas, gays, que a gente vai ter que aceitar tudo que a gente vê pela frente. Não é assim, o certo é o certo, errado é errado e não estamos aqui para passar a mão na cabeça de ninguém", continuou ela. "Entre quatro paredes você fazer o que quiser, ninguém é obrigado a nada, ninguém é obrigado a ver nada de ninguém. No meio da rua, no cinema... às vezes tem um carinho. Mas as pessoas passam do limite e eu não concordo", acrescentou ela.

"Nós temos que respeitar a família. Aí os gays falam: 'Mas por que os héteros podem se beijar?'. Gente, o mundo é pra todos, mas certas coisas não é bom fazer, porque você, além de ser gay, você é muito julgado por isso. Então não deixe as pessoas te julgar, por fazer coisas que você tá errado e você acha que você tá certo. Então assim, vamos fazer entre quatro paredes", afirmou Pepê, que é casada com uma mulher e tem dois filhos. "Meus filhos vão ser o que eles quiserem. Eu não vou direcionar meus filhos a serem o que eu quero. Ele vai ser o que quiser, vai ser hétero, vai beijar na boca. Não vou pegar meu filho e dizer 'vamos numa boate gay', isso não existe. Filho foi criado pro mundo", pontuou.