Política
Kelmann diz que oposição age com ilações
Líder do prefeito JHC na Câmara Municipal garante que recurso aplicado pela Prefeitura no Banco Master será recuperado
As provocações na Câmara Municipal sobre a operação da Polícia Federal (PF), que prendeu o dono do Banco Master, Daniel Vacaro, que pode respingar na Prefeitura de Maceió, foram respondidas pelo líder da bancada governista, Kelman Vieira (MDB). Ele acusou a oposição de trazer ilações e repetiu a acusação de que estariam praticando terrorismo.
“Eu acho que aqui é momento de debate, mas um debate sério e que seja pautado na verdade de fato, não é momento da gente fazer política com uma coisa tão séria que é você lidar com aposentados, quem dedicou toda uma vida ao seu trabalho e agora por informações, ou melhor desinformações, porque isso não são informações verídicas se tenta fazer ilações e colocar para os aposentados e pensionistas que eles podem sofrer com os seus salários atrasados”, argumentou o parlamentar.
Kelmann Vieira defende que o recurso investido pelo Município, na cifra de R$ 117 milhões, será recuperado.
“É olhar a legislação federal. Houve uma liquidação extrajudicial. E existe liquidação extrajudicial. Existe uma lei federal que ela faz toda a tramitação e ela diz o passo a passo para acontecer isso. Todos os credores desse banco master vão entrar numa fila. O Banco Central, que houve essa intervenção extrajudicial vai fazer a lista de todos os credores. Todos os ativos desse Banco Master eles serão disponibilizados para que esses credores não tenham prejuízo”, justifica o líder.
O parlamentar defende a operação de investimento do recurso do Instituto de Previdência de Maceió (Iprev) no banco investigado.
“Não há o que se dizer que Maceió investiu em letras podres ao contrário. O que a Polícia Federal investiga e culminou com a prisão do banqueiro do Banco Master e o afastamento dos diretores do BRB é que, essa sim, a transação entre essas duas instituições foi contrária à lei e fraudulenta. Essa operação em si, mas em nenhum momento foi ventilado, nem por longe, que o município de Maceió está fazendo parte de alguma negociação ou de algum investimento que usou letras podres. Eu rechaço com veemência quando a oposição traz para a Câmara Municipal os fatos que não são verdadeiros e está usando esses fatos para amedrontar os aposentados e pensionistas, por isso que eu digo, isso é um terrorismo desnecessário em uma política pequena porque nós temos que debater sim, mas com a verdade dos fatos e isso que tá acontecendo aqui não está em consonância com a verdade do fato”, reforça.
Sobre a preocupação de os servidores serem afetados, Kelmann Vieira derrama elogios à gestão JHC (PL) e acusa a gestão de Rui Palmeira de ter colocado o Município nesse risco.
“Eu faço uma pergunta a todos aqui que levantam que existe essa possibilidade. Como é que um gestor pega um fundo de previdência com R$ 300 milhões e coloca hoje ele com R$ 1,4 bilhão. Qual é o risco que se tem de atrasar? Nenhum. Era mais fácil se fosse lá atrás, se o prefeito JHC não quadruplicasse isso talvez tivesse um risco, mas com o prefeito que usa da transparência que usa da legalidade e sobretudo sobre investir porque previdência todos nós sabemos que não é uma questão tão simples de se resolver. A previdência no país inteiro, todos os municípios e estados sofrem com déficit previdenciário. E é por isso que os seus gestores têm que ter uma diversificação, de pegar esses recursos, investir no mercado financeiro porque quase todas são necessárias”, analisa o parlamentar.
Na sessão de ontem (18), os vereadores que são da base aliada do prefeito defenderam uma reunião entre o órgão e os representantes dos servidores.
“Nós vamos fazer uma reunião, vamos chamar todos os sindicatos e o Iprev vai mostrar o que está sendo feito para que a gente possa ir atrás desses R$ 117 milhões”, prometeu Kelman.
Além de Kelman, usaram a fala para defender a imagem da gestão municipal e as transações com os bancos envolvidos nas investigações os vereadores David Empregos (UB), Zé Márcio (MDB) e Neto Andrade (PL).
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