Política
Grito dos Excluídos em Maceió: movimentos sociais protestam por direitos e contra a anistia
Manifestantes defendem a democracia e questionam a anistia aos golpistas enquanto discutem a fome no país

Neste domingo (7), em Maceió, movimentos sociais realizaram o tradicional Grito dos Excluídos e Excluídas, manifestação anual que ocorre no contexto da celebração da independência. O ato começou na Praça da Faculdade, no Prado, e seguiu até o Memorial à República, no Jaraguá, onde aconteceu o desfile cívico do 7 de setembro.
Com faixas e cartazes, os manifestantes expressaram pautas como a defesa da democracia, soberania nacional, e se opuseram à possível anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Além disso, houve protestos contra a taxação de Donald Trump e a escala 6x1 (jornada de trabalho), tema que também ganhou destaque nas falas dos participantes.
Contexto Político: Julgamento de Bolsonaro e anistia em debate
O ato aconteceu em um momento político delicado, com o julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O processo apura a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O julgamento, que começou na terça-feira (2), deve ser concluído até sexta-feira (12). Se condenado, Bolsonaro pode pegar até 43 anos de prisão e está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além disso, a Câmara dos Deputados debate a possibilidade de uma anistia para os condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro. O presidente da Câmara, Hugo Motta, enfrenta pressão de aliados de Bolsonaro para colocar a proposta em votação. A ideia de uma anistia geral, que incluiria não apenas os envolvidos no ataque ao Congresso, mas também o ex-presidente e seus aliados, está gerando intensos debates no Congresso Nacional.
Repercussão nas manifestações em Maceió e no Brasil
O Grito dos Excluídos foi um dos muitos atos realizados no Brasil no dia 7 de setembro, refletindo a polarização política que marca o atual cenário do país. Em Maceió, movimentos como o MST, sindicatos e partidos de esquerda se mobilizaram para reforçar a luta por justiça social e garantir direitos fundamentais para a população, especialmente para as camadas mais vulneráveis.
As manifestações também criticaram o governo Bolsonaro e o sistema político atual, com destaque para as demandas por justiça social, melhores condições de vida e maior apoio aos mais necessitados. A pressão sobre o STF e a discussão sobre a anistia também foram temas recorrentes entre os participantes, tanto em Maceió quanto nas demais capitais do Brasil.
O Grito dos Excluídos de 2023, além de ser um protesto por justiça social, tornou-se um importante ponto de reflexão sobre a situação do país, principalmente em relação à fome e às questões políticas que envolvem Bolsonaro e os ataques às instituições democráticas.
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