Política
Sinteal e grevistas da educação protestam em evento com presença de Paulo Dantas
Em greve desde o dia 1º de julho por valorização salarial e melhores condições de trabalho, o Sinteal e os trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual de educação fizeram uma manifestação surpresa na manhã dessa terça-feira (29), durante a inauguração do ginásio poliesportivo da Escola Estadual Professor Edmilson de Vasconcelos Pontes, onde estavam presentes autoridades como o governador Paulo Dantas, a secretária de educação Roseane Vasconcelos, e o deputado federal Rafael Brito.
Com cartazes e faixas, o grupo veio em caminhada desde o Sinteal, entrou no ginásio onde estava acontecendo a solenidade. Ao chegar, foi ovacionado por muitos dos estudantes presentes. “Estamos tentando ser ouvidos pelo governador, fazendo luta em defesa da educação pública, por valorização dos profissionais da educação e por melhores condições nas escolas, mas ele nos ignora. Nem com a rede em greve, escolas paradas, ele negocia conosco. Então decidimos vir até ele, para que nossa voz seja ouvida diretamente por quem resolve, sem intermediários”, disse Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.
A categoria reivindica um reajuste salarial de 10%, e avanço nos outros pontos de pauta, que iniciou com 21 itens. Izael explica que há muitas pendências. “É importante ressaltar que muitos desses itens são resquícios da greve de 2023, que ele prometeu para encerrar a greve, mas não cumpriu. Só agora, com a nova greve, está avançando em alguns deles”.
SEM PROPOSTA
Na última sexta-feira (25), houve uma rodada de negociações no Tribunal de Justiça (TJ), mediada pelo desembargador Tutmés Airan, mas os representantes do Governo não apresentaram nenhuma proposta de avanço.
Com assembleia marcada para acontecer às 9h desta manhã, a categoria se reuniu no Centro Cultural do Sinteal e decidiu adiar a assembleia para a próxima sexta-feira (1), para sair imediatamente em caminhada até o evento em que teria finalmente a possibilidade de encontrar o governador, considerando que ele não recebeu a categoria nem mesmo quando fizeram uma vigília de 24h na porta do palácio.
Após a chegada das trabalhadoras e trabalhadores ao evento, as autoridades permaneceram em silêncio, não fizeram nenhum gesto de diálogo, e logo após as apresentações artísticas dos estudantes, se retiraram do local por uma porta lateral. “O que nós queríamos era diálogo, o que temos é um gestor que se recusa a reconhecer a importância da educação e de quem faz ela acontecer todos os dias no chão da escola”.
Izael convocou a categoria a permanecer firme na luta, e passou a agenda para os próximos dias. “Sabemos que as perseguições e ameaças estão acontecendo, estamos acompanhando e vamos ficar atentos. Vamos nos manter firmes, nos apoiar, pegar na mão dos companheiros e nos fortalecer. Quinta-feira agora, dia 31 de julho, tem protesto na porta do CEPA, às 9h. E no dia seguinte a gente se encontra no Sinteal para mais uma assembleia, para avaliar qualquer proposta que possa chegar até lá, ou definir os próximos passos da luta. Vamos à luta, porque só a luta nos garante!”.
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