Política
Federação partidária vai possibilitar alianças
Advogado Adeilson Bezerra estará à frente da Federação Solidariedade-PRD, que deve formalizar negociações e montagem de chapas

No final do mês passado, foi anunciada nacionalmente a formação de mais uma federação partidária. Desta vez, Solidariedade e PRD uniram as forças para ganhar fôlego na disputa pela sobrevivência no cenário de afunilamento que a mais recente legislação partidária impõe. O PRD, que surgiu em 2022 através da fusão entre Patriota e PTB, tenta mais uma investida. Em Alagoas, a presidência da federação fica com o advogado Adeilson Bezerra, do Solidariedade.
“Nós vamos ter algumas reuniões da nacional ainda, mas está definido que o comando aqui da federação será presidido por mim”, informou Adeilson. Otimista, ele acredita que a federação tornará os envolvidos mais competitivos. “A gente ganha muito em tempo de TV. A gente passa para uma bancada efetiva, juntando os dois partidos, de 12 deputados federais, eu estou contando os federais, que é o que dá o fundo partidário”.
A projeção é para o futuro, porque no momento, segundo o próprio presidente, a realidade aqui em Alagoas ainda é difícil “Aqui nós vamos começar a federação do zero. Até porque o PRD localmente não fez muitos vereadores. Tem Palmeira dos Índios, que é o Ronan, irmão do [deputado estadual] Marcelo Vitor. E tem o Jureninho Sampaio”.
O Solidariedade se saiu melhor em 2024. “Aqui em Alagoas tem uns 18. Nós somos o sétimo partido mais votado no Estado. Na eleição de vereadores, o sétimo mais votado é o Solidariedade. A gente está colocando em números assim absolutos quantos votos nós tivemos”, contabilizou Bezerra.
O capital político, na leitura dele, é animador. “A gente muda por completo, porque a gente passa a ser o oitavo partido do país em tempo de televisão. Isso significa dizer que para uma majoritária, de governador, nós vamos participar ativamente para onde a gente for. Equivale a uns seis partidos que contam para tempo de TV, para onde a gente for, a gente vai estar bem no jogo, poder fazer uma coligação de governador que vise prestigiar os nossos candidatos a federal e estadual”.
Segundo Adeilson, o critério de escolha do comando é pelo tamanho em cada local. “O critério é quem teve mais efetividade na campanha. Então cada estado vai ser uma situação diferente”. Nacionalmente, o comando ficou com o PRD, na pessoa de Ovasco Resende. “O vice foi o Paulinho, que é do Solidariedade. Paulinho no gesto de grandeza, abre mão. E nos estados o critério ficou definido que seria a efetividade. Quem teve mais, digamos, competência, quem elegeu mais vereadores, quem teve mais votos”. Em Alagoas, nem sequer foi definido um nome de vice-presidente para a federação.
Ainda com tempo até o início da campanha eleitoral, Adeilson acredita que a federação ainda cresce daqui pra lá. “Vamos começar a construir do zero essa federação, ela pode ser ampliada. Brasília está ainda trabalhando nisso de ampliar essa federação com mais dois partidos. Eles estão trabalhando, mas o que a gente tem de certo mesmo é essa federação, o que já nos dá um tamanho”.
Essa será a quarta federação em atividade no país. Hoje, no cenário político brasileiro, atuam três federações partidárias, que abrangem sete partidos, todas formadas em 2022, e válidas até 2026: PT/PCdoB/PV, Psol/Rede e PSDB/Cidadania.
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