Política
Isnaldo Bulhões diz estar fora da disputa pela liderança do governo
Parlamentar alagoano garante estar bem em sua condição e que MDB vai indicar relator do orçamento

O deputado federal e líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões, afastou ontem (6), a possibilidade de que estaria na disputa pela liderança do governo na Casa. Desde o final de janeiro e início de fevereiro, o presidente Lula (PT), tem tentado rearrumar a articulação política com os parlamentares.
“Não estou disputando nada. Estou bem na minha função de líder do MDB na Câmara e com o relatório do orçamento de 2025, o qual irei indicar o relator. Não há nada nesse sentido. Minha dedicação está voltada para a liderança do MDB e para o orçamento”, disse o deputado federal em contato com a reportagem da Tribuna Independente na tarde de ontem (6).
Anteriormente, o deputado federal alagoano estava sendo cotado para ser ministro no governo Lula e chegou a ser especulado para a Secretaria de Relações Institucionais, que acabou nas mãos da deputada federal Gleisi Hoffmann, que estava na condição de presidente nacional do Partido dos Trabalhadores.
Quanto à liderança na Câmara Federal, quem ainda se mantém no posto é o deputado José Guimarães (PT-CE), que deve ser o próximo presidente do PT nacional.
Ao afastar a possibilidade de se tornar líder do governo na Câmara Federal, Isnaldo Bulhões deixa para o presidente Lula definir se a liderança passa para o comando dos deputados Antonio Brito (BA), líder do PSD, e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
ACENOS E TROCAS
Em Brasília, aliados de Lula, inclusive do PT, têm defendido que o presidente faça acenos ao Centrão e promova novas mudanças em seu ministério.
No fim de fevereiro, Lula tirou Alexandre Padilha da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e o colocou no Ministério da Saúde. Para a SRI, responsável pela articulação política com o Congresso, o presidente indicou a presidente do PT, Gleisi Hoffman.
Nesse cenário, a possibilidade de Lula indicar o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) para a Secretaria-Geral da Presidência da República, que é cobiçada por outras legendas, é considerada um erro crasso.
Para aliados do presidente, o movimento geraria uma ‘’crise geral para dentro e para fora’’. Para dentro, porque tiraria do Congresso um aliado fiel. Para fora, irritaria ainda mais o Centrão, que já está incomodado com a escolha de Gleisi Hoffmann as Relações Institucionais.
Esses aliados elogiam o perfil de Boulos, mas avaliam que o momento não é para mudanças que fortaleçam a esquerda no governo, mas de expansão de aliados, em especial de partidos do Centrão – o Progressistas (PP), que comanda o Ministério do Esporte, tem sinalizado que pode pular fora do barco; o União Brasil, que tem três pastas, está às voltas com a pré-candidatura de Ronaldo Caiado à presidência em 2026. (Com agências*)
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