Política

PL que autoriza implantação de Programa de Controle da Hipertensão Arterial é aprovado

Doença é silenciosa e atingiu recorde entre os brasileiros em 2023

Por Assessoria 28/02/2024 11h37 - Atualizado em 28/02/2024 18h38
PL que autoriza implantação de Programa de Controle da Hipertensão Arterial é aprovado
Propositora do PL, Fátima Canuto ressalta que doença atinge cerca de 25% dos brasileiros e falta de diagnóstico precoce é preocupante - Foto: Ascom ALE

Atingindo recorde de mortalidade entre os brasileiros no ano passado, sendo responsável por 18,7 óbitos a cada 100 mil habitantes, a hipertensão arterial é uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas na maioria dos casos. Considerando os graves riscos à saúde, a deputada estadual e presidente da Comissão de Saúde e Seguridade Social da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), Fátima Canuto, apresentou um projeto de lei, aprovado pelo parlamento alagoano nesta terça-feira (27), que autoriza o Governo do Estado a criar o Programa de Controle da Hipertensão Arterial.

Conforme o projeto, a iniciativa conta com três metas, sendo a busca ativa e identificação dos portadores de hipertensão; a orientação quanto a alimentação e medição adequadas e a realização de palestras e veiculação de campanhas informativas para esclarecer a população sobre a doença.

Propositora do projeto de lei, Canuto ressalta que a doença atinge cerca de 25% dos brasileiros e que a falta de diagnóstico precoce é uma grande preocupação. “Ocasionada por genética ou por hábitos e estilo de vida, a hipertensão causa diariamente situações como AVC, insuficiência cardíaca e renal, entre outras complicações que chegam a ser fatais. Visando antecipar, evitar emergências e prezar pela qualidade de vida dos alagoanos, protocolamos esse importante projeto de lei e fico feliz em ver a aprovação dos colegas deputados. Estamos atentos à questão da saúde em nosso estado e vamos buscar avançar, principalmente, em prevenção”, afirmou Fátima Canuto.

Ainda segundo o projeto, as ações serão desenvolvidas nas Unidades de Básicas de Saúde e em parceria com os municípios interessados. As despesas referentes ao Programa correrão à conta das dotações orçamentárias da Secretaria de Estado de Saúde.