Política
Deputada alerta para necessidade de combate aos relacionamentos abusivos
Gabi Gonçalves protocolou um projeto de lei que inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado a 'Semana de Conscientização e Combate ao Relacionamento Abusivo'
O assassinato da jovem Monica Cavalcante, 26 anos, vítima de feminicídio no último domingo, 18, foi tema do pronunciamento da deputada Gabi Gonçalves (PP) durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 22. A parlamentar repudiou o ato de violência e alertou para a necessidade do combate e para a criação de políticas de proteção contra os relacionamentos abusivos. Diante disso, Gabi Gonçalves protocolou um projeto de lei que inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado a “Semana de Conscientização e Combate ao Relacionamento Abusivo”. “Esse projeto, que nomeei respeitosamente e como tributo a Monica Cavalcante, tem como objetivo promover a reflexão e fomentar o debate sobre os relacionamentos abusivos, assim como seus reflexos para os envolvidos, para suas famílias e para a sociedade”, informou a deputada.
Gabi Gonçalves explica que durante a semana o poder público irá desenvolver ações para a conscientização da população, com palestras, audiências públicas, seminários e todos os meios possíveis para a disseminação da informação. “Para que possamos enxergar as ações mascaradas por falsas gentilezas e cuidados, para que mais mulheres possam falar sobre sua dor e entender que não é errado pedir ajuda”, reforçou a parlamentar, destacando que a informação é o primeiro passo para romper uma relação abusiva e, posteriormente, buscar possíveis caminhos para se desligar dessa relação, como recuperar a autonomia financeira.
“A maioria das vítimas têm esse tipo de dependência e acabam ficando ou retornando por não conseguirem se manter sozinhas”, observou, acrescentando que por conta de questões como essas apresentou o projeto de lei ordinária 243/2023, cuja finalidade é destinar 5% das vagas dos prestadores de serviços para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar nas empresas prestadoras de serviços ao Estado. A proposta foi discutida em segundo turno. “Peço encarecidamente que priorizem essa causa e que apoiem esses projetos. Não podemos mais tolerar que nossas irmãs, mães e filhas sofram em silêncio”, completou Gonçalves.
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