Política
Fachin manda para PGR pedido de advogados de Temer sobre perícia em gravação
Caberá à PGR enviar parecer sobre o pedido para que o ministro decida sobre a questão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin enviou nesta sexta-feira (30) à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedido feito pela defesa do presidente Michel Temer para que peritos da Polícia Federal (PF) respondam a questionamentos feitos sobre o áudio no qual Temer foi gravado em uma conversa com o empresário Joesley Batista, dono da JBS, em março, no Palácio do Jaburu.
Caberá à PGR enviar parecer sobre o pedido para que o ministro decida sobre a questão. Na petição enviada ao Supremo, os advogados pedem que os peritos respondam, em até 10 dias, 12 perguntas que não foram respondida pelo peritos. A defesa também quer ter acesso aos gravadores usados por Joesley para gravar a conversa.
“Não obstante o envio da petição e dos quesitos à Polícia Federal na mesma conforme laudo apresentado a este STF, apenas os primeiros 15 questionamentos foram respondidos, chamando atenção, com a devida vênia, que justamente naquelas questões apresentadas pelo perito contratado pela defesa, Ricardo Molina, tenha silenciado o Instituto Nacional de Criminalística”, diz a defesa.
Na semana passada, o Supremo recebeu da PF o relatório final das investigações e a perícia realizada no áudio da conversa gravada pelo empresário Joesley Batista com o presidente Michel Temer. A gravação foi entregue à PGR pelo empresário da JBS antes da assinatura do acordo de delação e faz parte das provas colhidas na investigação sobre o presidente.
Mais lidas
-
1Arapiraca
Família nega que médico tenha estuprado a filha menor e pede justiça por assassinato
-
2Polêmica!
Ex-motorista de cantor processa Carlinhos Maia e Lucas e exige R$ 1 milhão por humilhação
-
3Quinta-feira
Veja o funcionamento do comércio e mercados em Maceió no feriado de 20 de novembro
-
4Arapiraca
Alan Carlos respondia a dois processos por estupro de vunerável
-
5Judiciário
STJ impõe exigência de “provas robustas” e reacende debate sobre proteção a mulheres vítimas de violência




