Política
Farmacêuticos qualificam atendimento no Hospital Geral do Estado
Mais de 500 usuários recebem medicações diariamente, desde a porta de entrada até a UTI
O Hospital Geral do Estado (HGE) quase todos os que buscam a recuperação da saúde recebem algum tipo de medicamento, ainda que seja um analgésico para aliviar a dor. E a Farmácia Central é o setor responsável pela disponibilidade do medicamento, assim como qualquer insumo necessário para a realização de uma assistência de qualidade.
Mas para a melhor atuação dos farmacêuticos, que atendem aos 15 mil m² de área do maior hospital público de Alagoas, cinco farmácias satélites ajudam na rapidez do serviço. “Elas estão na Área Azul, no Centro Cirúrgico, na Área Verde, na Unidade de Terapia Intensiva e na Pediatria. Nelas, nossa equipe técnica agiliza as medicações de rotina, sempre com a avaliação do farmacêutico, visando não fugir do coerente”, ressaltou a supervisora da Farmácia, Anielle de Brito. “As áreas vermelha e amarela ficam com a Farmácia Central, devido a sua maior complexidade e gravidade de casos”, complementou.
Por dia, segundo a também coordenadora da Farmácia, Amanda Paixão, mais de 500 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) recebem medicações no HGE, desde o setor de medicação para os pacientes que podem continuar o tratamento em casa, até os que estão internados em estado de saúde considerado grave na UTI, seja ela geral ou pediátrica.
“Na Farmácia Central, nós desenvolvemos estudos ligados à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos. A execução desses estudos está ligada à qualidade nos resultados que alcançamos com o usuário. Por isso, estamos em uma busca constante pela melhor assistência farmacêutica”, expôs Amanda Paixão.
Um exemplo dessa procura está na Planilha de Acompanhamento de Antibióticos de Uso Restrito, que foi elaborada em parceria com outra equipe, a da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH). “Nós acompanhamos o desempenho de uma gama de antibióticos, sua melhor forma de diluição e estabilidade durante o preparo. Na assistência, o médico indica o antibiótico recomendado para o tratamento e nós informamos o disponível para iniciar e terminar o tratamento”, explicou o farmacêutico João Paulo Toledo Voss.
Ainda de acordo com ele, só é iniciado o antibiótico se houver quantidade suficiente para todo o tratamento. “O médico preenche o receituário, nós fazemos a avaliação e a CCIH dá o aval. Se tudo estiver correto, separamos a medicação e entregamos a equipe de enfermagem para a aplicação”, acrescentou o farmacêutico.
O objetivo dessa planilha é acompanhar o tratamento de cada paciente, cerca de 120 por dia, suas reações e estudar ainda mais como melhor assistir cada tipo de enfermidade. “Também visamos diminuir os riscos de erros, informar que completou o tempo médio de tratamento e gerar economia no processo terapêutico de reabilitação do usuário”, pontuou Amanda Paixão.
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