Política

Benedito de Lira afirma que conduta de senadores motiva clima de violência

Senador ressalta que radicalismo ensejou violência durante manifestações

Por Tribuna Independente 26/05/2017 13h19
Benedito de Lira afirma que conduta de senadores motiva clima de violência
Reprodução - Foto: Assessoria

O senador Benedito de Lira, líder do Partido Progressista no Senado, afirmou durante pronunciamento que o acirramento do debate político e ideológico dentro do Congresso Nacional está incentivando o radicalismo, o que acaba ensejando o clima de violência, a exemplo do que ocorreu na Esplanada dos Ministérios, onde os manifestantes invadiram e depredaram prédios.

Benedito contou que, na véspera da manifestação, senadores se digladiaram durante a reunião da Comissão de Assuntos Econômicos, no intuito de impedir a leitura do relator da reforma trabalhista.

“Há 22 anos estou no Congresso Nacional e nunca vi isso. Penso que o Senado é um lugar para pessoas experientes, ponderadas e equilibradas. Isso não é uma rinha nem uma arena para que a gente possa trocar empurrões ou bofetadas”, declarou.

REFORMA

Em seu discurso, o senador Benedito de Lira lembrou que na próxima terça-feira (30), a Reforma Trabalhista poderá ser votada no plenário, e nesse sentido conclamou a todos os senadores, sem distinção, para que façam o debate responsável da matéria.

“Esta Casa é tem maturidade. Aqui não tem iniciantes nem neófitos em política. É um processo de renovação e de oportunidades. Saibamos aproveitar isso discutindo as matérias mais relevantes para a vida da nação brasileira”, argumentou o senador.

Com mais de 50 anos de atividade política, Benedito de Lira lembrou que nunca se envolveu em conflitos, jamais desrespeitei um companheiro ou companheira de Casa. “Acho que não é papel do parlamentar agredir e ao mesmo tempo, desaforadamente fazer com que possa agredir a quem quer que seja, particularmente a uma colega ou um colega”, disse.

O senador concluiu seu pronunciamento afirmando que embora o PP apoie o presidente Temer, muitos são os problemas para resolver em Alagoas. “Vou começar a cobrar do presidente e do governador”, finalizou.