Política
Rodrigo Cunha cobra nome de servidores que recebem sem trabalhar na Assembleia
Deputado estadual do PSDB critica lentidão da Mesa Diretora
O assunto auditoria na folha de pagamento dos funcionários efetivos da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) voltou a ser discutida. O deputado Rodrigo Cunha (PSDB), responsável por divulgar em suas redes o resultado do levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), disse em discurso que chegou a fazer menção as diversas operações policiais que vem sendo desencadeada em todo o país. O parlamentar criticou a forma, em que para ele, foi fatiada na divulgação da auditoria por parte da Mesa Diretora.
“Analisei de forma prévia aquela auditoria que deveria ter sido divulgada em 2016 e que custou R$ 1,5 milhão e naquele momento detectei a falta de dois anexos. Tornei isso público e no primeiro momento eram os anexos 1 e 4 que estavam faltando. Vou tornar público o anexo 4 e aqui quero dizer que nele consta todos os funcionários efetivos desta Casa. Não sou eu que vou dizer quem trabalha e quem não trabalha, mas essa Casa deve dizer. Medidas devem ser tomadas. Conversei com o sindicato e sei o que os funcionários estão passando. Precisamos saber é quem não trabalha”, ressaltou o parlamentar.
Cunha salientou ainda que está solicitando a Mesa Diretora algumas ações, entre elas o cumprimento não apenas da lei de acesso à informação, mas sim da ação judicial.
“A segunda solicitação se trata da realização de um senso para saber o número de funcionários da Casa. O terceiro ponto é o que a própria lei diz que é imediata a instalação de um setor de controle interno, algo que já vem sendo desrespeitado”, lembra.
Jó Pereira cobra transparência de atos
A deputada estadual Jó Pereira (PMDB) lembrou, durante a sessão de ontem na ALE, que vinha desde 2015 cobrando resultados parciais da auditoria realizada pela FGV.
“Desde o começo desta legislatura, há quase dois anos, que venho cobrando insistentemente que esta Casa apresentasse relatórios parciais. E não só por curiosidade, mas efetivamente pelos recursos que foram utilizados para contratação da auditoria. Foram gastos R$ 1,5 milhão. O objetivo é informar para a sociedade alagoana a realidade institucional dos servidores desta Casa, e isso até hoje não foi alcançado. E nós temos o dinheiro público, a meu ver, sendo utilizado de uma maneira irresponsável, de uma maneira que não trouxe o benefício desejado para sociedade. Nós precisamos avançar nesse sentido porque o gasto público precisa ser controlado e de eficiência”, declarou.
A parlamentar acrescentou ainda que se a Casa Legislativa tivesse uma Controladoria Interna funcionando não haveria tantos problemas como os que vem sendo noticiados. “Quantos serviços a Casa deixa de prestar pela ausência desses servidores? A controladoria, que poderia está implantada, a ouvidoria, a Escola Legislativa deveriam estar funcionando a todo vapor, mas não estão. Cabe a esse parlamento essa responsabilidade de fazer isso funcionar”.
Ainda na sessão de ontem, houve críticas ao baixo número de deputados presentes e não houve a aprovação de projetos.
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