Política
Ministério Público vai investigar despesas da Assembleia
Grupo de promotores vai se debruçar em denúncias a respeito de pagamentos irregulares realizados de 2010 a 2014
Os escândalos protagonizados na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) não caíram no ostracismo. O procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual, Sérgio Jucá autorizou a instauração de um novo inquérito civil público com vistas a uma investigação em supostas irregularidades no pagamento de verbas de gabinete aos deputados estaduais entre os períodos de 2010 a 2014.
Um grupo de promotores, formado por Jamyl Gonçalves Barbosa, José Carlos Castro, Karla Padilha e Luciano Romero da Matta Monteiro, vai atuar de forma conjunta para apurar as ilegalidades.
As suspeitas de irregularidades foram denunciadas em 2014 pelo então deputado estadual João Henrique Caldas (JHC, hoje no PSB), que delatou saques na ordem de R$ 4,7 milhões da conta da Assembleia Legislativa do Estado junto à Caixa Econômica Federal.
Ainda na denúncia, JHC denunciou que irregularidades ocorriam no pagamento das Gratificações de Dedicação Especial (GDE) aos parlamentares.
O presidente do Poder Legislativo, o então deputado Fernando Toledo (PSDB), atualmente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), considerou as denúncias de JHC como “improcedentes”.
O desmembramento do inquérito resultante da denúncia de JHC ocorre para dar mais celeridade às investigações que afrontam a lei de improbidade administrativa.
A reportagem da Tribuna Independente tentou contato com o presidente da ALE, deputado Luiz Dantas (PMDB) para repercutir a informação de um novo inquérito, mas não houve êxito.
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