Polícia
Assassinatos tornam a orla da Pajuçara insegura
Banhistas entraram em desespero no últino final de semana, devido à violência
O bairro da Pajuçara, que possui o metro quadrado mais caro da capital Maceió, está perdendo a fama de paraíso das águas para ocupar, cada vez mais, espaço nas estatísticas policiais.
Na tarde de domingo (28), houve mais um assassinato na orla, uma das mais frequentadas por nativos e turistas. O crime aconteceu em plena luz do dia, em frente à balança de peixe do bairro.
A vítima, um pescador identificado como Eudes Estevão Nascimento, 44 anos, foi apontado como usuário de drogas. Sua morte teria sido um acerto no mundo do tráfico de drogas.
Este foi pelo menos o terceiro assassinado registrado no local. Desta vez, a poucos metros da roda gigante, cuja inauguração está sendo anunciada sob muitos holofotes.
Além da bela praia e da piscina natural, o bairro da Pajuçara reúne a maioria dos hotéis, pousadas, bares, restaurantes da orla urbana da capital. Lotada no final de semana, a região assistiu, além do crime, uma verdadeira correria de turistas e maceioenses.
O crime aconteceu em frente à Balança do Peixe, um dos pontos mais movimentados da região, e causou pânico entre banhistas e frequentadores da orla. Muitas pessoas correram assustadas, enquanto outros se aproximaram do local por curiosidade.
De acordo com informações fornecidas por populares a vítima foi alvo de um acerto de contas devido ao seu suposto envolvimento com o tráfico de drogas na região.
Segundo relatos de populares à polícia, o pescador foi surpreendido por três jovens que dispararam contra ele e fugiram logo em seguida. Ainda conforme os relatos, a vítima havia sofrido um atentado meses atrás.
Os Institutos de Criminalística (IC) e Médico Legal (IML) foram acionados para realizar a perícia no local e recolher o corpo da vítima.
Até o momento, não há informações oficiais sobre a motivação do crime nem sobre o paradeiro dos suspeitos.
O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Informações sobre o crime podem ser repassadas ao Disque Denúncia, pelo número 181. A ligação é gratuita e o anonimato é garantido. A reportagem do jornal Tribuna Independente entrou em contato com a titular da DHPP e não obteve retorno até o fechamento desta edição.
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