Polícia
PF cumpre mandados de busca e apreensão em operações contra exploração sexual infantil em AL
A Polícia Federal em Alagoas (PF/AL) deflagrou, nesta quinta-feira (28), uma série de operações para combater o armazenamento e compartilhamento de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil pela internet. Durante as operações Log off 5, Log off 6 e Log off 7, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nos municípios de Maceió e Rio Largo. O trabalho resultou na prisão em flagrante de duas pessoas, que são investigadas por envolvimento em atividades ilícitas relacionadas à exploração sexual infantojuvenil.
As investigações começaram a partir de informações sobre grupos em redes sociais, onde eram compartilhados conteúdos gráficos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Entre os suspeitos, um deles é acusado de administrar um grupo em um aplicativo de mensagens, utilizando a plataforma para divulgar imagens de menores em situações de abuso ou conteúdos pornográficos. Para fazer parte do grupo, os participantes eram obrigados a pagar uma quantia em dinheiro ao administrador.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos diversos dispositivos, como smartphones, computadores e mídias de informática, que agora passarão por perícias técnicas conduzidas pela Polícia Federal para identificar e localizar mais material ilícito.
Duas pessoas foram presas em flagrante, sendo enquadradas no art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), que trata sobre a criminalização de quem adquire, possui ou armazena, por qualquer meio, fotografias, vídeos ou outros registros com cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças ou adolescentes.
O objetivo da investigação é "desarticular redes criminosas que exploram sexualmente menores e levar os responsáveis à justiça".
Log Off: Desconectando a Criminalidade
O nome das operações, "Log off", faz referência ao processo de desconexão do ambiente virtual, simbolizando o esforço da PF para "desconectar" os criminosos da rede, interrompendo suas atividades ilícitas na internet. Essa estratégia de nomenclatura tem se mostrado uma forma criativa e eficaz de transmitir a missão de combater crimes digitais e de exploração.
A Polícia Federal alerta ainda para a importância de que os cidadãos denunciem qualquer suspeita de crimes como esse, garantindo maior proteção e apoio às vítimas de abuso e exploração sexual.
As investigações seguem em andamento, e novas ações poderão ser realizadas para identificar e prender outros envolvidos na rede de exploração sexual infantil pela internet.
Como Denunciar
A Polícia Federal orienta que qualquer pessoa que tenha informações sobre crimes dessa natureza entre em contato imediatamente através do Disque 100, canal de denúncias da Secretaria de Direitos Humanos, ou pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF.
Com informações da PF
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