Polícia
Filho de ex-deputado e servidor da Assembleia é detido após agredir cliente com soco inglês em loja
Nelson de Castro Costa ainda portava uma faca e foi contido após luta corporal no estacionamento da Carajás

Uma confusão no estacionamento da loja Carajás, localizada na Avenida Durval de Góes Monteiro, em Maceió, terminou com a detenção do servidor da Assembleia Legislativa Nelson de Castro Costa, filho do ex-deputado com mesmo nome, na tarde dessa quinta-feira (24). Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes após agredir fisicamente um cliente utilizando um soco inglês e portar uma faca, segundo a Polícia Militar.
De acordo com o relato da vítima, o servidor ficou irritado ao perceber que o carro do cliente estava um pouco fora do alinhamento, dificultando a manobra do seu veículo. Mesmo diante das ofensas, a vítima tentou ajudar o homem a sair do local. Após conseguir manobrar o carro, o servidor trancou o veículo do cliente e entrou na loja, onde permaneceu por cerca de 20 a 30 minutos.
Ao retornar ao estacionamento, o servidor estava com um soco inglês nas mãos e uma faca na cintura. Ele passou a proferir xingamentos e, sem aviso, desferiu um soco no rosto da vítima. Ao notar a presença da faca, o cliente entrou em luta corporal para se defender. “Se eu não tivesse reagido, ele teria me esfaqueado”, disse o homem agredido, ainda abalado.
A briga só terminou com a intervenção de funcionários da loja, que conseguiram separar os dois.

PM acionada
A Polícia Militar foi chamada e deteve o agressor, que foi identificado como servidor da Assembleia Legislativa de Alagoas e filho do ex-deputado estadual Nelson de Castro Costa. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Após os procedimentos, o homem foi liberado.
A vítima sofreu lesões no rosto e registrou a ocorrência, exigindo providências legais contra o agressor. A faca e o soco inglês foram apreendidos.
O caso gerou indignação entre testemunhas e deve ser apurado pelas autoridades competentes. Até o momento, a Assembleia Legislativa não se manifestou oficialmente sobre o comportamento de seu servidor.
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