Polícia
Serasa registra quase 40 mil tentativas de fraudes
Se os golpes tivessem sido efetivados, prejuízos passariam de R$ 236 milhões em Alagoas
A Serasa Experian registrou 38.598 tentativas de fraudes de identidade, apenas nos primeiros três meses deste ano em Alagoas. Caso essas tentativas tivessem sido efetivadas o prejuízo teria sido de R$ 236.875.926, conforme estimativas da empresa. Foi uma tentativa a cada 3,3 minutos.
No ranking nordestino, Alagoas ficou atrás da Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. E ficou à frente do Piauí e de Sergipe.
A quantidade de tentativas de fraude no primeiro trimestre no estado foi superior às tentativas registradas no primeiro trimestre do ano passado, quando foram contabilizados 31.260 possíveis golpes em Alagoas. As perdas estimadas somariam R$ 191.842.620, caso essas tentativas tivessem sido efetivadas.
O Nordeste do Brasil registrou 704.285 tentativas de fraude no primeiro trimestre deste ano, o que representa um aumento de 24,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados são do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, primeira e maior datatech do país. A região ocupou a segunda posição em participação nacional, com 20,3% do total de ocorrências no período, ficando atrás apenas do Sudeste (47,2%). Foi, em média, uma tentativa a cada 2,3 minutos, com 4.070 registros para cada milhão de habitantes.
As tentativas foram detectadas graças às tecnologias antifraude que envolvem verificação de dados cadastrais, verificação de documentos e biometria facial.
Uma das pessoas salvas foi a professora L.S.A., 38 anos. Ela preferiu não ter o nome revelado porque diz que se sente envergonhada. Por sorte, escapou de um golpe que lhe levaria R$ 5 mil. “É um imenso alívio saber que, por pouco, não perdi um dinheirinho tão suado”.
A situação no estado não é diferente da registrada no Brasil. O país registrou queda em todos os tipos de roubos, mas viu aumentar o número de golpes em 2024, segundo o Anuário de Segurança, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado ontem, dia 24. De acordo com o levantamento, os roubos atingiram o menor patamar desde o início da série histórica, e os estelionatos bateram recorde.
O estudo existe desde 2011 e mapeia os registros criminais anualmente feitos pelas secretarias de segurança pública dos 26 estados e do Distrito Federal.
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