Polícia

Agentes do Tigre prestam socorro a criança de 3 anos em crise convulsiva

Policial com treinamento em APH tático garantiu estabilização da criança até a chegada ao hospital

Por Ascom PC/AL 03/04/2025 12h13 - Atualizado em 03/04/2025 17h32
Agentes do Tigre prestam socorro a criança de 3 anos em crise convulsiva
Polícia Civil - Foto: Ascom PC/AL

Em mais uma ação de humanização da Polícia Civil de Alagoas, agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgate Especial (Tigre), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), socorreram uma criança de 3 anos em crise convulsiva no bairro de Bebedouro, em Maceió.

A situação ocorreu enquanto a família passava por um trecho da Avenida Dr. Passos Miranda, quando a criança começou a ter uma crise convulsiva dentro do carro.

Sem saber o que fazer e sem tempo a perder, os pais avistaram uma viatura da Polícia Civil e pediram socorro.

Nesse momento, a ação rápida e precisa dos policiais civis do Tigre fez toda a diferença. Um dos agentes imobilizou a criança em crise, mantendo-a de lado, protegendo a cabeça e o tronco, e aguardando a cessação da convulsão.

Após os primeiros socorros, a criança foi colocada na viatura e levada pela guarnição para uma unidade de saúde.

O agente de polícia Guilherme Gheller foi o responsável pelo socorro do pequeno João Pedro. Qualificado em Atendimento Pré-Hospitalar Tático, ele utilizou a técnica adequada para estabilizar a criança durante a crise.

“Logo que saímos da viatura, percebemos que não se tratava do que imaginávamos antes, como uma briga de casal ou algo relacionado a um veículo.”, relembrou o policial. 

No hospital, João Pedro foi atendido com febre acima de 40°C e dificuldade respiratória. A equipe médica administrou medicamentos para controlar as convulsões e reduzir a febre, além de realizar procedimentos para garantir sua estabilidade.

Cerca de uma hora após a internação, apesar da melhora do quadro geral, a febre persistiu, levando à decisão de interná-lo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para monitoramento.

A mãe da criança, Amanda Maria, contou que se surpreendeu com a agilidade dos agentes ao prestarem socorro. “Eles pareciam gaviões, protegendo meu filho. Eu estava muito nervosa e, mesmo enquanto salvavam a vida dele, os agentes tentavam me acalmar.”, relatou.