Polícia
Dona de mercadinho morta a tiros em Arapiraca estaria recebendo ameaças do ex-marido, diz filha
Mãe da vítima teria presenciado o crime; idosa estava no quintal de casa quando ouviu a filha dizer: “levem tudo, mas não façam nada comigo”
A dona de um mercadinho, no bairro Primavera em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, que foi morta nessa quarta-feira (2) com disparo de arma de fogo, teria sido assinada pelo ex-companheiro. A mãe de Maria de Moraes estava no local do crime e ouviu a filha pedir para ‘’levarem tudo’’ e o suspeito mandando-a levantar a cabeça antes de efetuar os disparos.
Uma guarnição da Polícia Militar foi acionada por volta das 9h quando aconteceu o crime dentro do estabelecimento comercial que fica na Rua Pitu, em frente ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
No local, os agentes encontram uma outra equipe que já atendia a ocorrência e realizava o isolamento da área. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito.
Conforme o laudo do Samu, Maria apresentava várias lesões provocadas por tiros com marcas visíveis na testa, orelha esquerda, braço esquerdo e crânio.
Nada do local foi levado.
De acordo com a mãe da vítima, ela teria presenciado o crime. A idosa conta que estava no quintal de casa, onde funciona o mercadinho, quando ouviu a filha dizer: “levem tudo, mas não façam nada comigo”.
Ainda segundo a testemunha, logo em seguida ouviu uma voz de um homem mandado sua filha levantar a cabeça, momento que os tiros foram efetuados. A mãe entrou em estado de choque ao encontrar a filha caída e foi socorrida por uma vizinha.
A filha de Maria de Moraes, que chegou ao local logo após ao crime, afirmou para os policiais, que sua mãe estava recebendo ameaças do ex-marido, pai dela, por meio de áudios enviados via aplicativo de mensagens, e que os mesmos foram feitos recentemente.
O local do crime foi preservado até a chegada do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML), que realizaram a perícia e o recolhimento do corpo, respectivamente.
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) investiga o caso, mas até o momento nenhum suspeito foi preso.
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